Em 1 semana, agentes acham 103 focos do mosquito da dengue na Capital
Na 5ª etapa da Operação Mosquito Zero, agentes vistoriaram 1,7 mil imóveis, entre casas e terrenos baldios

Em uma semana, 1.763 imóveis foram inspecionados e 103 focos do mosquito Aedes aegypti foram eliminados em mais uma etapa da campanha Operação Mosquito Zero, na região do Lagoa.
O trabalho foi realizado por 200 agentes de endemias nas casas e, principalmente, terreno baldio, de 2 a 7 de fevereiro, segundo dados da Prefeitura de Campo Grande. Nos 1,7 mil imóveis, foram encontrados 1.196 depósitos de água.
De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Sandro Benites, o trabalho será intensificado nos próximos dez dias para evitar que haja aumento de notificações. “É importante lembrar ainda que não basta o Poder Público fazer a sua parte, é importante a colaboração de todos para que a gente consiga vencer o combate”.
Do dia 1º de janeiro a 7 de fevereiro foram notificados 538 casos de dengue em Campo Grande. Destes, 43 foram confirmados até o momento. Em 2022, foram 8.225 casos confirmados e sete óbitos provocados pela doença.
Campanha - Nas quatro etapas já realizadas da campanha Mosquito Zero foram inspecionados 29.523 imóveis, 19.856 depósitos recolhidos e 1.031 focos eliminados, nas regiões Segredo, Anhanduizinho, Bandeira e Prosa. A previsão é de que a campanha se estenda até o fim de fevereiro, nas sete regiões urbanas do Município.
A campanha anterior, realizada em maio de 2022, eliminou cerca de 59 mil criadouros e 2.239 focos. A Operação Mosquito zero é realizada em Campo Grande desde 2019, quando o município registrou mais de 40 mil casos de dengue.
Conforme o LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti) divulgado em janeiro, seis áreas de Campo Grande foram classificadas com risco para infestação do Aedes aegypti: Vida Nova, Seminário, Coophavilla, Silvia Regina, Cidade Morena e Batistão. Outras 40 áreas estão em alerta e 25 apresentam índices satisfatórios.