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Capital

Em assembleia, minoria em Campo Grande decide por manter greve

Flávia Lima e Aline dos Santos | 03/06/2015 11:29
Representantes da Fetems explicam proposta do TJ a professores. (Foto:Marcos Ermínio)
Representantes da Fetems explicam proposta do TJ a professores. (Foto:Marcos Ermínio)

Dos cinco mil professores da rede estadual que atuam na Capital, apenas 250 votaram pela continuidade da greve na manhã desta quarta-feira (3). A direção da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, que estava reunida com representantes da categoria desde às 8h30 na sede da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), colocou em votação, já no final do período, a aprovação ou recusa do termo de conciliação apresentado nesta terça-feira (2)pelo TJ/MS (Tribunal de Justiça)

De acordo com o placar, quatro professores optaram pelo fim do movimento e houve uma abstenção.

O advogado representante da Fetems, Ronaldo Franco, explicou aos professores detalhes do termo apresentando ontem e tirou dúvidas da categoria quanto ao valor oferecido, que foi confirmado ser para 20 horas de trabalho.

Ele também falou sobre o escalonamento do reajuste do piso, que garantiria a integralização do piso até 2021. Hoje o valor está 69,42% em relação ao piso nacional.

De acordo com o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, 73 sindicatos se reuniram na manhã de hoje para deliberarem sobre a greve. Às 18 horas haverá nova assembleia na Fetems, com 240 delegados representando os sindicatos, incluindo os do interior, que votaram esta manhã.

Só em Campo Grande há 45 delegados. Segundo Geraldo, a categoria decidiu pela continuidade do movimento por acreditar que é possível conquistar mais avanços durante a greve.

Entre os principais pontos propostos pelo TJ, recusados pelos professores, estavam o repasse do reajuste anual do piso nacional dos professores, a cada mês de janeiro, mais 4,37% em outubro, até 2021, para professores de 20h semanais (nível 1, classe A), discussão da antecipação da data base dos funcionários administrativos da educação, do mês de maio para janeiro, em conjunto com as demais entidades sindicais; pagamento da diferença da hora-atividade de 2013 (quando os professores deveriam cumprir 33% e cumpriram somente 25%), a partir de janeiro de 2016, somente para professores que estavam em sala de aula naquele ano e convocação de 500 professores aprovados no último concurso em julho e mais 500, em janeiro de 2016.

Também foi proposto a prorrogação do concurso público do magistério (finaliza no próximo dia 13 de junho), garantia de que o funcionário administrativo, com nível superior, pudesse ser eleito diretor de escola e permissão para que as escolas de tempo integral realizem eleições diretas para diretor.

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