Em mais uma tentativa de salvar o Centro, CDL sugere realocar Hospital Municipal
Segundo a entidade, projeto previsto para a Chácara Cachoeira carece de infraestrutura

A CDL-CG (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande) propôs a realocação do Hospital Municipal para o Centro.
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Câmara de Lojistas propõe mudança de local para Hospital Municipal em Campo Grande. A CDL sugere a transferência do futuro hospital, previsto para a Chácara Cachoeira, para a região central da cidade. A justificativa é que a localização atual carece de infraestrutura de transporte e serviços básicos, prejudicando o acesso da população. A realocação para o centro, segundo a CDL, facilitaria o acesso ao transporte público, atrairia outros serviços de saúde e comércio, além de revitalizar a área central. A entidade propõe a venda do terreno atual, localizado em área nobre, para financiar a construção no novo local e compra de equipamentos. O projeto original prevê 259 leitos, centro cirúrgico, UTIs adulto e pediátrica, consultórios e estacionamento.
Segundo o relatório técnico da entidade, o projeto planejado para ser construído na Chácara Cachoeira “enfrenta desafios devido à falta de infraestrutura de transporte, alimentação e serviços básicos, especialmente para comunidades carentes. Sua realocação para o quadrilátero central traria benefícios significativos”, disse.
Entre os benefícios citados estão: melhor infraestrutura de transporte público e proximidade com terminais de ônibus; atração de clínicas, farmácias, pousadas e serviços de alimentação; aumento de fluxo de pedestres.
O projeto do HMCG (Hospital Municipal de Campo Grande) foi lançado em 1º de julho do ano passado e tem previsão de entrega em 2026, mas a licitação ainda segue em andamento. Por enquanto, nem sinal de obra no terreno da Rua Augusto Antônio Mira, no Bairro Chácara Cachoeira.
A CDL sugere que o terreno seja vendido para financiar a construção no quadrilátero central, comprar equipamentos modernos e melhorar a área urbana, com creches, banheiros e segurança.
O relatório mostra valorização imobiliária de 40% (de R$ 300.000 para R$ 420.000 entre 2018 e 2025).
“O fortalecimento da rede hospitalar no quadrilátero central tem o potencial de revitalizar o ecossistema econômico e social, impulsionando a abertura de clínicas, farmácias, pousadas e serviços de alimentação para acompanhantes, além de atrair fluxo de pedestres para o comércio local. O projeto do Hospital Municipal de Campo Grande, originalmente planejado para um bairro periférico com transporte e alimentação precários, pode ser realocado para o Centro, maximizando seu impacto”, finalizou.
Projeto – O complexo tem área de 14,9 mil metros quadrados e oferecerá atendimento 100% via SUS (Sistema Único de Saúde). Serão 259 leitos, sendo 49 de pronto atendimento; 20 de CTI (Centro de Tratamento Intensivo), 10 pediátricos e 10 para adultos e 190 de enfermaria, sendo 60 pediátricos, 60 adultos para homens e 70 para mulheres.
Também haverá uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulta e pediátrica; 10 salas de cirurgia; 53 consultórios e 19 salas de exames de imagem, além de centro de diagnóstico, laboratório, guarita, jardim e estacionamento com 225 vagas.
Em 21 de agosto do ano passado, a prefeitura publicou lei autorizando o Poder Executivo a contratar operação de crédito para construção do Hospital Municipal e aquisição de equipamentos e mobiliários. O empréstimo era de até R$ 268.648.034,06.
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