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Capital

Em Sexta-Feira Santa feriado traz calmaria do centro aos bairros

Paula Maciulevicius e Mariana Lopes | 29/03/2013 15:30
Do centro aos bairros, é um aqui, outro acolá, não se ouve barulhos de buzinas e nem se quer de músicas vindas das casas. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Do centro aos bairros, é um aqui, outro acolá, não se ouve barulhos de buzinas e nem se quer de músicas vindas das casas. (Foto: Vanderlei Aparecido)

A rua 13 de Maio em plena tarde não tinha uma alma viva de carro e nem a pé. Lojas fechadas e vagas de estacionamento à beça. O movimento, ou melhor, a falta dele, não é percebido nos demais feriados. A população campo-grandense parece que entrou mesmo no clima da sexta-feira Santa. Do centro aos bairros, é um aqui, outro acolá, não se ouve barulhos de buzinas e nem se quer de músicas vindas das casas.

Na Praça Ari Coelho, movimento mesmo só da família de Eli que acompanhava o filho brincando no parquinho. A auxiliar financeira Eli Anastácia Moraes, 31 anos, veio do Nova Lima até o Centro para que o filho pudesse curtir o feriado.

“No trajeto eu já percebi a paradeira na cidade toda. É um movimento atípico, mas é porque é feriado santo. Em compensação as igrejas devem estar lotadas”, opinou.

Indo para os bairros, até quem é acostumado a trabalhar em feriados, como a equipe, estranha ver a cidade pacata assim.

“No trajeto eu já percebi a paradeira na cidade toda”, comentou a auxiliar Eli Anastácia. (Foto: Vanderlei Aparecido)
“No trajeto eu já percebi a paradeira na cidade toda”, comentou a auxiliar Eli Anastácia. (Foto: Vanderlei Aparecido)

No Jardim Imá, o representante comercial, Valmir Farias Vieira, 43 anos, aproveitou o feriado em família e no silêncio. Na rua onde ele mora só mesmo o som da conversa entre os parentes no quintal da casa dele.

“Hoje é um dia de silêncio, de reflexão, de aparar as arestas. Aqui no bairro geralmente é uma bagunça, mas por incrível que pareça, está tranquilo”, diz. O pai de família acredita que toda calmaria seja em respeito à comemoração, mesmo sendo uma tradição que se perdeu com o passar dos anos. “Antes era muito mais respeitada. Só espero que amanhã e domingo sejam calmos também”, comenta.

Na região da Vila Alba, quem estava na rua curtia a preguiça do dia tomando um tereré. O militar Laércio Fischer, 37 anos, dizia que o dia contrariava todo e qualquer feriado do ano.

“É ritmo de Sexta-feira Santa, mas tem também a situação de muita gente que viaja. A cidade está mais vazia, as pessoas realmente respeitam o sentido da data e tentam se conter”, avalia.

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