Justiça paraguaia decreta prisão preventiva de vereadora por atentado
Lettiscia Castellano será levada à penitenciária após mudança na acusação de tentativa de homicídio
A Justiça do Paraguai decretou, nesta sexta-feira (10), a prisão preventiva de Lettiscia Raquel Castellano Rojas, vereadora de Cerro Corá, município paraguaio a cerca de 30 km de Ponta Porã. Ela foi acusada de obstrução à investigação após participar de um atentado que atingiu Virgilio Gabriel Arteta Palacios em Pedro Juan Caballero, motivado por desentendimentos pessoais.
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A Justiça paraguaia decretou prisão preventiva de Lettiscia Raquel Castellano Rojas, ex-vereadora de Cerro Corá, acusada de obstrução à investigação de um atentado em Pedro Juan Caballero. O caso envolve disparos contra Virgilio Gabriel Arteta Palacios, motivados por desentendimentos pessoais. A ex-vereadora estava no veículo de onde partiram os tiros, mas nega ter visto o atirador. O delegado Emilio Álvarez foi afastado após alterar a acusação de tentativa de homicídio para obstrução. Dois brasileiros seguem foragidos. Lettiscia será transferida para a Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero.
A decisão foi tomada depois do afastamento do delegado responsável e da mudança da acusação de tentativa de homicídio para obstrução à investigação. Lettiscia estava na SUV de onde partiram os disparos que atingiram Virgilio. Dois brasileiros continuam sendo procurados pela polícia paraguaia. A investigação indica que a ex-vereadora participou do atentado, mas ela nega ter visto o atirador.
O delegado Emilio Álvarez foi afastado após alterar a acusação inicial. O juiz rejeitou o pedido da defesa para que Lettiscia respondesse em liberdade.
A vereadora será transferida para a Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, onde ficará detida até o fim do processo. A defesa contestou a atuação das novas delegadas do caso, Katia Estela Uemura Cabañas e Reinalda Palacios Larrea, e o delegado adjunto Humberto Rosetti decidirá sobre o pedido.
Lettiscia mantinha residência em Pedro Juan Caballero, separada de Ponta Porã apenas por uma rua. Ela já havia sido alvo de buscas na semana anterior e não compareceu ao depoimento marcado, alegando atestado médico. O episódio reforçou a decisão de prisão preventiva do juiz.
Vídeo de câmera de segurança mostrou o atentado. Virgilio foi atingido logo após descer de uma caminhonete e conseguiu correr, mas foi ferido nas nádegas.
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