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Capital

Empresa fecha ponto de ônibus com tapumes e deixa usuários na chuva

Luciana Brazil e Giselli Figueiredo | 01/07/2013 15:02
A espera não tem mais banco ou cobertura. O tapume só deixou parte da cobertura de fora.
A espera não tem mais banco ou cobertura. O tapume só deixou parte da cobertura de fora.
Usuários precisam se espremer na calçada, sem proteção da chuva ou sol. (Foto: Marcos Ermínio)
Usuários precisam se espremer na calçada, sem proteção da chuva ou sol. (Foto: Marcos Ermínio)

Há pelo menos uma semana, os usuários do transporte coletivo, que costumam aguardar o ônibus na avenida Afonso Pena, entre a rua Alagoas e a Goiás, perderam o espaço no ponto de ônibus para os tapumes de uma construção.

A espera pelo coletivo, antes feita no assento e sob o abrigo da chuva e do sol, agora é feita em pé, e em uma parte estreita da calçada.

Indignados, os usuários defendem o espaço do ponto de ônibus como área pública, que não poderia ser fechada. “Isso é um absurdo. A empresa que está fazendo essa obra não poderia ter fechado o ponto”, diz a estudante de administração Jéssica Gomes, 20 anos.

A jovem espera que providências sejam tomadas com urgência. “Agora temos que esperar na chuva ou no sol, e nem podemos sentar”, disparou.

O encarregado pela obra, Luiz Gonzaga, disse na manhã de hoje (1) que se trata de um prédio comercial. Na versão dele, o proprietário já pediu junto à Prefeitura, que o ponto de ônibus seja transferido para outro local na avenida.

“Aqui vai ser um estacionamento. Os tapumes foram colocados para a proteção das pessoas que ficam no ponto. Pode voar fagulhas de solda ou qualquer outra coisa”, justifica Luiz.

De acordo com a assessoria da prefeitura de Campo Grande a Agetran informa que o tapume não poderia ser colocado isolando o ponto de ônibus, que será removido ainda nesta semana.

"O correto seria aguardar a remoção do ponto ou contornar o mesmo, respeitando o código de obras da Capital, que determina um espaço para circulação do pedestre. Se a calçada tiver dois metros de largura é preciso respeitar ao menos um metro para os pedestres. Sempre a metade do espaço existente."

A prefeitura garante que Semadur vai realizar uma vistoria no local para verificar a situação. "Se for verificado irregularidade, o proprietário será notificado", informa a assessoria.

Tapumes impedem acesso de usuários.
Tapumes impedem acesso de usuários.
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