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Capital

Empresas só vão repensar valor de nova placa após reunião com Procon

Conversas com estampadoras estão programadas para esta terça-feira com o superintendente do órgão

Danielle Errobidarte | 04/02/2020 09:21
Quatro empresas fazem o emplacamento em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)
Quatro empresas fazem o emplacamento em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

A notificação do Procon aos estampadores da nova placa do Mercosul, pedindo explicações sobre o alto preço cobrado em Mato Grosso do Sul, ainda não surtiu qualquer efeito. Os preços continuam os mais altos do País. Nesta terça-feira (4), nas quatro empresas que fazem o serviço em Campo Grande a tabela segue inabalada.

A variação no valor é de apenas 7%, mas a diferença dos custos em relação a outros estados, como o Paraná, por exemplo, chega a R$ 120 no orçamento final. Em São Paulo, o valor do par de placas de identificação de carros, ônibus e caminhões sai a R$ 138,24, valor máximo fixado por determinação do Detran.

Por aqui, é possível encontrar o serviço de R$ 160 a R$ 200 para moto e o par, destinado aos carros, de R$ 280 a R$ 300. O Detran em Mato Grosso do Sul lavou as mãos sobre fiscalização e já informou que qualquer reclamação deve ser feita ao Procon.

Hoje, a informação repassada aos clientes nas 6 lojas das 4 empresas credenciadas é de que o valor pode até mudar, mas só depois da reunião com o superintendente do órgão, Marcelo Salomão.

Na GR Placas, o valor mais caro da cidade para o par, o vendedor que atende o telefone afirma que “é preciso esperar a reunião para falar sobre novos valores, que são dados somente pelo gerente”. O preço, por enquanto, continua R$ 150 para motos e R$ 300 para carro.

Na FS Placas e na MS Placa, onde o par custa R$ 286, a reunião com o superintendente também vai definir se os preços serão atualizados, e estão marcadas ainda para esta manhã.

Na Íons Placa, o gerente Diego Cshley explica que os valores podem parecer caros, mas os custos para trazer a placa para Mato Grosso do Sul não inclui apenas o valor do material. “Temos 17% de ICMS, custos com o Detran e Denatran, e a placa vem do Paraná. Lá o valor é mais barato porque eles têm fábrica. Além disso, tive que contratar oito funcionários para fazer esse novo emplacamento, além de administrativos”, explica.

Conforme informado pelo Detran MS, o órgão não faz interferência no valor estabelecido para as empresas que comercializam o emplacamento. A fiscalização realizada pelo Procon foi necessária para evitar que se forme um cartel, com preços fixos para as empresas.

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