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Capital

Esperança de moradores do Oiti que sofrem com sujeira é início das aulas

Indignados, moradores fecharam a rua utilizando o lixo e faixa de sinalização

Juliene Katayama | 18/02/2015 17:05
Rodrigo gravou caminhão da Solurb destruindo sinalização em rua com sujeira (Foto: Marcos Ermínio)
Rodrigo gravou caminhão da Solurb destruindo sinalização em rua com sujeira (Foto: Marcos Ermínio)
Buraco é o responsável por levar sujeira para ruas mais baixas do Residencial Oiti (Foto: Marcos Ermínio)
Buraco é o responsável por levar sujeira para ruas mais baixas do Residencial Oiti (Foto: Marcos Ermínio)
Moradores já fecharam rua onde passa ônibus e limpeza foi feita (Foto: Marcos Ermínio)
Moradores já fecharam rua onde passa ônibus e limpeza foi feita (Foto: Marcos Ermínio)

A esperança dos moradores do Residencial Oiti para limpeza da Rua Hellaine de Moura Castro, depois de quatro meses com entulho e terra na via atrapalhando passagem de veículos e pedestres, é o início das aulas na quinta-feira (19). Isto porque no fim da rua fica a Escola Municipal Celina Martins Jallad.

Alessandra de Souza, de 32 anos, mora no residencial há cinco anos e desde que se mudou enfrenta o problema toda vez que chove. Segundo ela, como apenas um trecho de uma rua não é asfaltado, quando chove a água desce trazendo terra e entulhos. “O problema é aquele buraco”, disse apontando para a via de chão batido na Rua dos Três Poderes.

Rodrigo Volfe, 34 anos, reside no local há quatro anos e cansado de esperar uma solução da prefeitura ele mobiliza protestos como o desta semana. “Fechamos aqui a rua com a terra e essas faixas, mas o caminhão da Solurb já derrubou duas vezes”, pontuou. Na segunda-feira (16) e hoje o caminhão da Solurb – responsável por recolher o lixo doméstico – derrubou a sinalização da rua onde estava interditada.

Como no fim da rua está uma escola municipal e amanhã começam as aulas, os moradores esperam que a prefeitura limpe a rua que está inviável há quatro meses. “Amanhã começam as aulas, tomara que limpem”, enfatizou Alessandra.

Segundo ela, o presidente do bairro, Gerson Alves Ferraz, já fez a reclamação três vezes na prefeitura, mas nunca resolveram. “A última resposta disseram que ali é uma área verde, mas no mapa existe a rua”, explicou a moradora.

Os moradores também reclamam que a prefeitura quando faz a limpeza da área, retira a sujeira e joga no buraco da “área verde”. “Quando chove a sujeira desce tudo de novo”, reclamou Rodrigo.

Outro protesto – Os moradores lembraram que em outro momento eles resolveram fechar a Rua João Francisco Damasceno – paralela à Rua Hellaine de Moura Castro - onde passa os ônibus urbanos. “Dai veio o pessoal da Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande) e limpou rapidinho”, relembra Rodrigo.

Assista o video a seguir:

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