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Capital

Estelionatário é preso após aplicar golpe do envelope vazio na compra de rodas

O suspeito e o comparsa eram investigados pelo GOI e foram flagrados no momento em que buscavam a mercadoria

Geisy Garnes | 23/05/2019 16:56

Policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) prenderam nesta quarta-feira (22) um estelionatário, integrante de um grupo especializada no golpe do envelope vazio, em Campo Grande. O suspeito e um comparsa, que conseguiu fugir, já eram investigados e foram flagrados pelos investigadores no momento em que buscava a mercadoria negociada.

Conforme apurado pela reportagem, a dupla já era investigada por aplicar o golpe durante a compra de uma máquina de assar frango, avaliada em mais de R$ 3 mil. Na tarde de ontem os policiais receberam informação de que os estelionatários negociariam rodas na Rua Antônio Maria Coelho, e foram ao local para monitorar a situação.

Pouco depois chegou ao endereço um Fiat Strada carregado com quatro rodas com pneus e algumas outras peças de veículos. Os policiais abordaram o motorista e descobriram que ele havia vendido às rodas e recebido o pagamento através de um depósito bancário.

As equipes então seguiram o vendedor até o ponto de encontro com os falsos compradores. Em frente a um condomínio da Rua Brasilândia, no Jardim Flamboyant, os investigadores flagraram dois suspeitos se aproximarem em um Fiat Palio e começarem a tirar as rodas da carroceira do Strada. Neste momento foi feita a abordagem.

Um dos suspeitos, identificado como Paulo José Almeida Leite, foi preso em flagrante. Já o comparsa dele, Lucas Aranda, fugiu.

Para a polícia, Paulo contou que frequentava baladas com Lucas e foi convidado pelo “amigo” para ir buscar as rodas. Os investigadores realizaram buscas pela região e foram à casa do foragido, mas ele não foi encontrado.

Durante o flagrante, os policiais conversaram com o vendedor, que confirmou que o dinheiro depositado não estava mais em sua conta. O caso segue em investigação e a suspeita é de que um dos integrantes do grupo negocie os produtos com as vítimas de dentro de um presídio do Estado. 

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