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Capital

Ex-coordenador da Apae investigado por desvio é solto com tornozeleira

Paulo Henrique Muleta Andrade foi preso pela 2ª vez em março deste ano durante a operação Occulto

Por Ana Paula Chuva | 10/07/2025 08:29
Ex-coordenador da Apae investigado por desvio é solto com tornozeleira
Paulo Henrique Muleta foi preso duas vezes em operações do Gaeco (Foto: Reprodução)

Quatro meses após ser preso na operação Occulto, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o ex-coordenador da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Paulo Henrique Muleta Andrade conseguiu a liberdade provisória. A decisão foi publicada no Diário da Justiça desta quinta-feira (10).

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O ex-coordenador da Apae, Paulo Henrique Muleta Andrade, obteve liberdade provisória após quatro meses de prisão na operação Occulto. A decisão, publicada pela 2ª Vara Criminal de Campo Grande, determina o uso de tornozeleira eletrônica por 90 dias e restrições de locomoção. Andrade é investigado desde 2021 por participação em esquema que utilizava empresas de fachada para simular vendas ao sistema público de saúde. O grupo criminoso é acusado de desviar mais de R$ 8 milhões destinados ao atendimento de pacientes ostomizados.

O processo tramita em sigilo, mas de acordo com a publicação da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, Paulo teve a prisão substituída por medidas cautelares e será monitorado por tornozeleira eletrônica durante 90 dias. Além disso, ele não pode mudar de casa e nem se ausentar de Campo Grande por mais de 8 dias.

A decisão também determina que o ex-coordenador não se aproxime ou mantenha contato com outros investigados, denunciados ou testemunhas do processo e faça o recolhimento domiciliar noturno. Ele já havia sido preso em dezembro de 2023 durante a operação Turn Off, mas acabou solto dias depois.

Em março deste ano ele foi novamente alvo do Gaeco e do GEcoc(Grupo Especial de Combate à Corrupção) na operação Occulto, no entanto, Paulo já era investigado desde 2021 por participar do esquema que usava empresas de fachada para simular vendas de produtos para a rede pública de saúde.

O grupo criminoso desviou R$ 8.066.745,25, dinheiro público repassado pela Secretaria de Estado de Saúde para atender pacientes ostomizados.

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