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Capital

Ex-servidora diz que agiu sozinha ao cobrar propina de R$ 150 mil

Francisco Júnior | 30/06/2014 10:34

A ex-servidora do Ministério da Saúde, Roberlayne Patrícia Alves, 28 anos, mantém a versão de quem agia sozinha ao cobrar propina de R$ 150 mil do Hospital do Câncer de Campo Grande.

No vídeo em que a ex-servidora é flagrada cobrando a propina, sem citar nomes, disse que estava sendo pressionada por outras pessoas e que não poderia reduzir o valor do suborno.

De acordo com a advogada Maria Luiza Melo Siqueira, sua cliente continua presa no Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi, no bairro Monte Castelo, e ainda não recebeu a visita de parentes, que moram no interior de Minas Gerais.

A advogada aguarda a decisão do TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), com sede em São Paulo, o pedido de habeas corpus ingressado na semana passada.

A ex-servidora foi presa no dia 16 de junho por cobrar propina de R$ 150 mil do hospital. Ela foi desligada do cargo que ocupava no Ministério da Saúde após o flagrante em Campo Grande.

Conforme a denúncia, a chantagem começou no dia 15 de maio, em encontro com o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra, em Brasília. A servidora exigiu R$ 50 mil para agilizar a liberação de R$ 1 milhão para a compra de dois equipamentos. Depois, cobrou mais R$ 100 mil em troca de emenda de R$ 1,6 milhão para a instituição adquirir acelerador linear, utilizado na radioterapia. Com autorização judicial, Coimbra depositou R$ 50 mil em uma conta bancária informada pela servidora. O procedimento permitiu a PF rastrear a conta, de titularidade do pai de ex-namorado da funcionária do ministério.

O caso segue em segredo de justiça.

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