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Capital

Exame aponta que jovem ameaçada por ser lésbica não foi estuprada

Segundo a polícia, a vítima tem problemas psicológicos. O caso é investigado pela Deam

Geisy Garnes e Clayton Neves | 04/05/2019 11:52
Casa da Mulher Brasileira, onde fica a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), em Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Casa da Mulher Brasileira, onde fica a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), em Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Exames de corpo de delito constataram que a jovem de 18 anos, que denunciou o padrasto por estupro, não foi vítima de violência. As investigações apontaram que a menina mentiu ao dizer que foi ameaçada e abusada depois de o suspeito, de 25 anos, descobriu que ela era lésbica.

Segundo apurado pela reportagem, desde o dia em que foi registrar o boletim de ocorrência, a vítima apresentou um depoimento contraditório as psicólogas, o que chamou atenção da polícia. Ela então foi submetida a exames, que comprovaram que não houve rompimento do hímen.

A mãe da jovem ainda teria apresentado a polícia um exame que aponta que a filha tem problemas psicológicos. O caso foi arquivado e a justiça deve analisar que a menina será ou não responsabilizada por mentir sobre os abusos.

Entenda – O caso chegou a Deam depois que a menina contou para a diretora da escola que estuda ser vítima de abusos. Ela relatou que era estuprada pelo padrasto, de 25 anos, sob ameaças de que ele contaria sobre sua homossexualidade para a família.

Segundo a denúncia, ele teria feito um vídeo da enteada conversando com a namorada e usou as imagens para ameaçá-la. As informações repassadas pela vítima eram de que os abusos sexuais teriam aconteceram em abril durante uma viagem da mãe.

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