Fieis pedem saúde e mais dinheiro na missa de quarta-feira de cinzas
Em Campo Grande os fiéis católicos foram hoje (05) até as igrejas receber a “benção” na tradicional missa da “quarta-feira de cinzas”. Na igreja católica Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, localizada no bairro Amambaí, os principais pedidos dos devotos foram pela saúde da família e boas condições financeiras para este ano.
O corretor de imóvel João Carlos Paes, de 45 anos, ressaltou que a celebração sempre traz muita “paz” para os fieis e que seu pedido especial foi para que tivesse “sabedoria” nas decisões que terá que fazer na vida financeira e familiar. “Sempre peço inteligência para os negócios e saúde a família”, afirmou ele.
João frequenta a igreja todas as quartas-feiras e durante o final de semana comparece a paróquia perto de seu bairro. “A fé é sempre importante para enfrentarmos os desafios do ano”, opinou.
O guarda noturno Sildo Creto, 59, ressaltou que frequenta a igreja há dez anos e sempre participa desta missa “especial”, que já se tornou uma tradição para sua família. “Comparecemos todos os anos, e colocamos a saúde de todos em primeiro lugar”.
A massoterapeuta Maria Aparecida Sarse, 58, ponderou que neste momento de “fé” e “reflexão” que ela encontra forças para o dia a dia. “Por este motivo sempre venho aqui, nós saímos certamente melhor do que quando chegamos”.
A dona de casa Ana Rech, 53, também destacou que a “saúde” sempre é a sua principal meta, pois as outras coisas ela depois corre atrás. “Uma missa especial onde os devotos precisam participar, estou aqui todos os anos”.
Campanha – Seguindo a tradição, a Arquidiocese de Campo Grande lançou hoje a Campanha Nacional da Fraternidade para 2014, com o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, que irá promover ações e fazer o levantamento sobre o assunto no país, através de estudos, audiências públicas e discussões na sociedade civil.
O objetivo da igreja é identificar este “trabalho escravo”, fazer a denúncias as autoridades responsáveis, apontar os motivos que levaram a esta situação e depois fazer o “acolhimento” das vítimas, que precisam ser reinseridas na sociedade.
