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Capital

Flagrado com 98 gramas de maconha, jovem é condenado a 7 anos de prisão

Rapaz foi flagrado no bairro Dom Antônio Barbosa, durante ronda do Grupo de Operações e Investigações (GOI)

Silvia Frias | 30/04/2019 12:48
Sentença foi dada pela 6ª Vara Criminal, de de Campo Grande (Foto/Divulgação)
Sentença foi dada pela 6ª Vara Criminal, de de Campo Grande (Foto/Divulgação)

Preso com 98 gramas de maconha em 2018, um jovem de 19 anos foi sentenciado a sete anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de tráfico de drogas, conforme decisão do juiz da 6ª Vara Criminal, Márcio Alexandre Wust.

A sentença foi dada no dia 1º de abril deste ano e divulgada hoje. O rapaz foi preso no dia 16 de dezembro do ano passado, durante rondas do Grupo de Operações e Investigações (GOI) no bairro Dom Antônio Barbosa.

A equipe viu o rapaz, o mesmo que havia sido preso por tráfico de drogas, há oito dias. Conforme denúncia, o jovem viu a viatura e jogou algum objeto fora e saiu correndo, mas foi alcançado pela equipe.

Conforme a denúncia, parte da droga foi encontrada no bolso dele e o resto, no local onde ele havia jogado fora, totalizando 19 papelotes que somaram 98 gramas de maconha.

A defesa do acusado apresentou contestação alegando que os termos da denúncia não condizem com a verdade, pois jamais o réu teve a intenção de cometer qualquer delito desta natureza. Sustenta ainda que o réu é portador de diversas doenças, entre elas câncer e tuberculose, razão pela qual pede ao magistrado que autorize o acusado a cumprir sua pena em regime domiciliar.

Para a fixação da pena, o magistrado observou que a conduta criminosa foi praticada durante a liberdade provisória em outra ação penal, além disso, seus antecedentes são péssimos, com várias passagens pela polícia e processos criminais, além de vários atos infracionais praticados durante a adolescência, inclusive com aplicação de medidas socioeducativas, as quais não produziram nenhum efeito educacional.

O juiz também citou que sua conduta social é reprovável, pois faz do crime seu meio de vida, como uma profissão, uma vez que não possui trabalho lícito, demonstrando sua personalidade acentuadamente propensa à prática criminosa.

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