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Capital

Foragido, chefe do PCC comandava tráfico de drogas em bairro da Capital

Rafael Ribeiro | 23/05/2017 10:56
'Piloto' e 'Foguinho' (da esquerda para a direita) após serem capturados e indiciados pela polícia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
'Piloto' e 'Foguinho' (da esquerda para a direita) após serem capturados e indiciados pela polícia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Campo Grande recapturou um dos principais integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e seu braço direito, que apesar de serem considerados foragidos da Justiça, seguiam comandando todo o esquema do tráfico de drogas do bairro Portal Caiobá, região leste da Capital, na manhã desta terça-feira (23).

A ação foi desencandeada pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), após trabalho de investigação de meses. Juliano de Lima Theotonio, conhecido como ‘Foguinho’, 26 anos, é apontado pelos investigadores como o ‘disciplina’ da facção no bairro. Ou seja, quem mantém as regras e normas de conduta e decide as ações dos bandidos.

‘Foguinho’ acumula passagens na polícia por roubo, receptação, adulteração de sinal identificador e tráfico. Por este último crime, foi preso pelo Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado) durante operação Blackout, desencandeada em 2013 e que o flagrou em grampos telefônicos negociando drogas.

Além de ‘Foguinho’, foi recapturado também o chamado ‘seu braço-direito’, Rogério Veja Duarte da Silva, chamado de ‘O Piloto’, 23 anos.


Apesar da pouca idade, ‘Piloto’ também tem amplo currículo no crime organizado, justificando o apelido pela astúcia em fazer o transporte dos entorpecentes. Foi preso em outubro de 2014 quando transportava maconha, cocaína e comprimidos de ecstasy, no Jardim São Conrado, bairro vizinho ao Caiobá.


Ambos fugiram do sistema prisional sul-mato-grossense entre o final do ano passado e janeiro. Em uma delas, a ação foi orquestrada em conjunto com outros integrantes da facção, que fizeram o ‘resgate’ de ‘Foguinho’.


Segundo a polícia, os dois foram localizados no mesmo imóvel e levados para a sede da Deco, onde foram indiciados.

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