ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SÁBADO  04    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Polícia identifica autor que abandonou gata 3 dias em lixeira

Homem que jogou a gata na lixeira de condomínio foi identificado e deve ser indiciado por maus-tratos

Silvia Frias e Mariely Barros | 01/12/2022 11:38
Saco onde animal foi colocado e deixado dentro da lixeira, no condomínio. (Foto: Marcos Maluf)
Saco onde animal foi colocado e deixado dentro da lixeira, no condomínio. (Foto: Marcos Maluf)

A Polícia Civil identificou a pessoa que jogou gata de pouco mais de um ano na lixeira do condomínio do Edifício Liège, na Rua 15 de Novembro, em Campo Grande, dentro de saco. O idoso de 60 anos foi descoberto após checagem das imagens das câmeras de segurança.

O delegado Maércio Barbosa, titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), disse que o homem mora em uma chácara em Maracaju, a 159 quilômetros de Campo Grande, e tem apartamento no edifício, indo regularmente ao local.

Perícia foi até o prédio esta manhã. (Foto: Marcos Maluf)
Perícia foi até o prédio esta manhã. (Foto: Marcos Maluf)

No domingo (27), ele chegou de viagem e abandonou a gatinha na lixeira do condomínio, de onde o animal foi resgatado somente no dia 30. O idoso ainda não foi encontrado para prestar depoimento à Polícia Civil. A perícia foi até o prédio esta manhã para coleta de dados.

A gata foi levada para uma clínica veterinária na Avenida Afonso Pena e, segundo informações da veterinária repassadas ao delegado, o animal está saudável. É dócil, comeu muito e não está desidratada. “Ela [veterinária] disse que a gata gastou as sete vidas dela”, comentou o delegado. O saco não tinha qualquer sinal de que ela tenha tentado escapar.

O animal foi submetido a exame de sangue e passará por ultrassonografia para averiguar se está prenha ou não, o que pode ser um motivo para o abandono.

O idoso deve ser indiciado por maus-tratos previsto na Lei 14.064/2020, com prisão de dois a cinco anos e pagamento de multa.

Delegado Maércio Barbosa e agentes da Decat no prédio. (Foto: Marcos Maluf)
Delegado Maércio Barbosa e agentes da Decat no prédio. (Foto: Marcos Maluf)


Nos siga no Google Notícias