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Capital

Greve aumenta procura em 20%, mas “pressão” tira médico de mutirão

Aline dos Santos e Ricardo Campos Jr. | 16/05/2015 13:04
Médicos da Base Aérea atenderam pacientes em ação social hoje. (Foto: Marcos Ermínio)
Médicos da Base Aérea atenderam pacientes em ação social hoje. (Foto: Marcos Ermínio)
Colégio no Santa Emília oferece serviços até às 17h. (Foto: Marcos Ermínio)
Colégio no Santa Emília oferece serviços até às 17h. (Foto: Marcos Ermínio)

A oferta de atendimento médico levou muita gente à ação social “A prefeitura perto de você”, realizada neste sábado no Jardim Santa Emília. Contudo,  nem todos tiveram êxito, pois profissional deixou a escola municipal Maria Tereza Rodrigues alegando pressão do movimento grevista. Os médicos que atendem na rede municipal de Saúde retomaram paralisação ontem.

De acordo com o coordenador da ação, Marcelo Francisco de Assis, o evento começou com oito médicos, sendo quatro voluntários que trabalham na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e quatro cedidos pela Base Aérea. O atendimento era de pediatria, ginecologia e clínico geral.

“Naturalmente, em função da expectativa da população, de não ter o médico na unidade de saúde, nós acabamos tendo procura cerca de 20% maior. Mas tivemos também o reforço da Base Aérea e conseguimos suprir todos atendimentos”, afirma Marcelo.

Já a dona de casa Rosana Ferreira da Silva relata que uma pediatra foi embora devido à pressão de colegas. “As minhas duas filhas estão doentes e aproveitei a ação. Porém a médica atendeu oito pessoas e foi embora. Disse que o sindicato tinha ligado para ela e tinha que ir embora porque estava em greve. Estamos sendo prejudicado, mas graças a Deus eu consegui atendimento pela Base Aérea”, afirma.

O caminhoneiro Marcelo Estevão, 39 anos, conta que durante a semana não conseguiu consulta com o pediatra para o filho. Neste sábado, nova tentativa frustrada. Já a esposa de Marcelo fez exame ginecológico, procedimento que só havia conseguido agendar para daqui dois meses. A ação social vai até às 17h. O bairro fica na região urbana do Lagoa, com mais de 105 mil moradores.

Os atendimentos são nas áreas da saúde, esporte e lazer, cultura, orientação sobre programas sociais, trânsito, distribuição de mudas e emissão de documentos.

Greve – O presidente do SindMed/MS (Sindicato dos Médicos), Valdir Siroma, afirmou que o sindicato não ligou para os profissionais. Mas reforçou que os médicos devem estar cientes de que a categoria faz greve e atendimentos ambulatoriais estão suspensos.

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