Greve nos bancos já preocupa e causa transtornos para usuários
No segundo dia de greve dos bancários, os clientes já começam a se preocupar com os transtornos que a paralisação sem dia certo para terminar pode causar.
“Preciso pegar a minuta da escritura da chácara para levar no cartório e averbar a compra, mas vou ter que esperar a minha agência do Banco do Brasil abrir”, conta o produtor Luiz Eli Correa, de 52 anos.
“Quanto mais tempo demorar para resolver, pior”, constata.
A professora Liete, de 55 anos, também conta os dias para as agências voltarem ao funcionamento normal. “Precisava conversar com minha gerente para resolver alguns problemas”, diz.
Nas lotéricas, a preocupação é que a greve continue até a primeira semana do próximo mês, quando o movimento de usuários aumenta.
“Até agora o movimento está normal. Esse período não tem muito movimento, mesmo”, diz o caixa Antônio Batista, de 43 anos.
Segundo o último levantamento do Sindicato dos Bancários, de ontem à tarde, são 65 agências fechadas em Campo Grande, além de Aquidauna e Coxim.
Os bancários decidiram pela paralisação nacional depois de rejeitar a proposta de aumento de 6% oferecida pelas empresas, o que segundo a categoria representa um aumento real de 0,58%. A categoria pede reajuste de 10,25% , com aumento real de 5%.
A orientação do Sindicato é que os clientes com casos urgentes, que precisam ser resolvidos nos bancos, procurem as agências para obter orientações com os funcionários.
A alternativa também é utilizar os serviços pelos caixas eletrônicos, internet, celular e telefone, além dos correspondentes bancários, Lotéricas, Correios, supermercados e outros estabelecimentos comerciais.
