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Capital

Homem de 56 anos se apresenta à polícia e confessa assassinato de agrônomo

A vítima, Sebastião Mauro Fenerich, 69 anos, foi encontrado carbonizado no porta-malas de um carro, no dia 10 de julho deste ano

Luana Rodrigues e Adriano Fernandes | 02/08/2017 15:59
Homem de 56 anos se apresenta à polícia e confessa assassinato de agrônomo
Local onde corpo foi encontrado carbonizado em porta-malas de carro (Foto: Alcides Neto)

Homem identificado como Rui Gerson Brandini, 56 anos, “Gaúcho”, confessou à polícia nesta quarta-feira (02), que matou engenheiro agrônomo Sebastião Mauro Fenerich, 69 anos, após uma discussão, no dia 10 de julho. O homem disse ao delegado responsável pelo caso que era amigo da vítima, e classificou a morte como “acidente”.

De acordo com o delegado Marcio Shiro Obara, da DEH (Delegacia Especializada em Homicídios), Brandine contou que no dia do crime se encontrou com Fenerich e os dois foram até a casa de um cliente, para fazer uma cobrança.

Ainda conforme a versão do homem, no endereço, não revelado pela polícia, eles não teriam encontrado o cliente, apenas a esposa dele e uma criança, o que teria deixado o engenheiro exaltado.

Ao saírem da residência, a dupla teria tido uma discussão por causa do nervosismo da vítima. Brandine disse que, então, deu um soco no engenheiro, que caiu e bateu com a cabeça na guia do meio fio, ficando desacordado.

Ainda conforme o delegado, o suspeito disse que colocou a vítima no carro e ligou para um amigo, para que o ajudasse a se desfazer do corpo. No caminho até onde seria "desovado", a vítima inda teria acordado, mas acabou desfalecendo novamente.

No local combiando, o amigo teria levado cinco litros de gasolina, combustível que foi usado pelo dois para atear fogo no corpo do engenheiro no local onde foi encontrado, no Jardim Seminário (zona norte).

A polícia diz que já sabe quem é o outro suspeito e, assim como o amigo, ele deve se apresentar nos próximos dias. O nome do homem não foi divulgado pelo delegado. “O Rui esteve aqui respondendo a uma intimação da polícia, pois já havíamos identificado ele e este segundo suspeito”, disse Obara.

Após prestar depoimento, o suspeito saiu da delegacia em uma viatura descaracterizada. Ele foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para passar por exames, um procedimento de praxe.

Brandini e o outro suspeito, que não teve o nome divulgado, responderão em liberdade pelos crimes de homicídio doloso e ocultação/destruição de cadáver.

O crime - O corpo de Fenerich foi encontrado carbonizado no porta-malas de Hyndai HB20, na rua Missão Salesiana, no Jardim Seminário, na região norte de Campo Grande, no fim da tarde de segunda-feira (10).

Testemunha de 65 anos contou que viu quando dois homens, um deles em uma caminhonete, desceram dos veículos e atearam fogo no Hyundai HB20.

Na casa de Fenerich, além dos cheques, os peritos colheram impressões digitais, encontraram duas armas. O imóvel estava revirado.

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