Homem que foi espancado por grupo morre após 3 meses internado
Willian Dias da Silva ficou internado por semanas sem identificação e havia recebido alta no dia 27 de maio

Willian Dias da Silva, de 40 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (30) após passar quase três meses internado e em recuperação das graves agressões que sofreu em 7 de março deste ano, no Jardim Tijuca, em Campo Grande. Ele foi espancado por um grupo de cinco pessoas e permaneceu sem identificação por semanas.
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Após quase três meses internado, Willian Dias da Silva, de 40 anos, faleceu em decorrência de graves agressões sofridas em Campo Grande. Ele foi espancado por um grupo de cinco pessoas em março e permaneceu sem identificação por semanas, sendo reconhecido por familiares após notícias na imprensa. Willian recebeu alta hospitalar em maio, mas seu quadro de saúde se agravou. Equipes médicas o atenderam em casa e o encaminharam à Santa Casa, onde faleceu. O caso, inicialmente registrado como lesão corporal dolosa, agora é investigado como lesão corporal seguida de morte.
Na época do crime, ocorrido por volta da meia-noite na Rua Anita Laterza, Willian foi encontrado inconsciente, com sinais de traumatismo craniano e afundamento na parte de trás da cabeça. O Corpo de Bombeiros o socorreu e o levou em estado grave para a Santa Casa, onde ficou internado por cerca de dois meses e meio.
A Polícia Militar foi acionada por uma moradora que testemunhou as agressões. Ela contou que um dos envolvidos usava tornozeleira eletrônica, mas não conseguiu reconhecer nenhum dos autores. Após a fuga dos agressores, ninguém na vizinhança soube identificar a vítima, que estava sem documentos.
A identificação oficial de Willian só ocorreu quando um familiar reconheceu a história publicada na imprensa e procurou a polícia. Segundo boletim de ocorrência registrado nesta sexta-feira, o irmão da vítima relatou que uma funcionária da Santa Casa entrou em contato com a mãe de Willian informando sobre o estado de saúde dele.
A vítima teve alta no dia 27 de maio e continuava se recuperando em casa, mas seu quadro piorou. Equipes médicas do Hospital Regional foram até a residência da família nesta sexta-feira e, ao constatar a gravidade da situação, acionaram o Samu, que o levou novamente para a Santa Casa. Ele morreu às 15h, conforme o registro da ocorrência.
O caso, inicialmente registrado como lesão corporal dolosa, foi reclassificado para lesão corporal seguida de morte na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
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