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Capital

Homem que se escondeu após matar vizinho a facadas é condenado a 10 anos

Paulo Sérgio alegou legítima defesa, mas não convenceu o júri e deverá cumprir pena em regime fechado

Mirian Machado | 17/09/2021 16:48
Crime aconteceu no Bairro Universitário, em frente da casa do irmão da vítima. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Crime aconteceu no Bairro Universitário, em frente da casa do irmão da vítima. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Foi condenado nesta sexta-feira (17), a 10 anos de reclusão, Paulo Sérgio Pereira de Barros, 30 anos, acusado de matar com ao menos dez facadas o vizinho, Jhonny William Luciano, 41 anos, em novembro do ano passado, no Bairro Universitário, em Campo Grande.

Durante o julgamento, o advogados do réu sustentaram legitima defesa e homicídio privilegiado, porém, o júri afastou todas as teses e condenou o acusado, que deverá cumprir a pena em regime fechado.

O repositor de mercadoria, Paulo Sérgio, que também tem processos por tráfico de drogas e receptação, matou o vizinho a facadas, durante desentendimento no dia 7 de novembro de 2020. Ele confessou o crime e alegou que tentou se defender.

Paulo foi preso em flagrante no dia seguinte, escondido embaixo da cama na casa da tia, no Bairro Parque do Lageado. Em depoimento, prestado na 5ª Delegacia de Polícia, disse que estava em casa, por volta das 23h30 de sábado, bebendo na companhia da mulher, quando dois homens se aproximaram.

Ele reconheceu Aldecir Luciano, que mora nas proximidades, mas diz que não sabia quem era o outro, identificado posteriormente como o irmão do vizinho.

Jhonny teria apontado uma faca para ele, dizendo que mataria o casal. Tudo teria ocorrido em apenas dois minutos.

Os irmãos se afastaram e, depois de 15 minutos, Paulo Sérgio foi até a casa do vizinho para tirar satisfação do ocorrido. Em seu testemunho, diz que foi novamente agredido com tapa no rosto e Jhonny tentou golpeá-lo no peito, momento em que se defendeu com a palma da mão direita. A faca caiu no chão e os dois se jogaram para pegar o objeto, que ficou com Paulo. Ele alega não se lembrar de quantas facadas foram dadas.

No processo, consta que as facadas atingiram as costas, rosto, pescoço e abdômen da vítima, conforme laudo necroscópico, o que "demonstrou vontade de matar".

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