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Capital

Integrante de facção aliada ao PCC é preso com maconha que iria para o Acre

Em 2017 o suspeito, membro do Bonde dos 13, participou da execução de um jovem de 23 anos e fugiu para Mato Grosso do Sul

Geisy Garnes | 26/03/2019 14:35
"Sérgio" foi preso com pouco mais de 12 tabletes de maconha (Foto: Divulgação)
"Sérgio" foi preso com pouco mais de 12 tabletes de maconha (Foto: Divulgação)

Integrante do Bonde dos 13, facção aliada do PCC (Primeiro Comando da Capital) foi preso na madrugada desta terça-feira (26) com tabletes de maconha que seriam levados para o Acre. Sergimar Silva Araújo, o “Sérgio”, foi abordado por policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão do Narcotráfico) no Jardim Noroeste, em Campo Grande.

Segimar foi surpreendido pelos policiais da especializada com cinco tabletes de maconha no Jardim Noroeste, a poucos metros da residência em que morava. Diante do flagrante, ele confessou que tinha em casa outros 12 tabletes, que somavam pouco mais de 12 quilos da droga.

Aos policiais, “Sérgio” contou que fazia parte do Bonde dos 13, facção do Acre aliada ao PCC e detalhou ainda que a maconha seria levada por ele para Rio Branco.

Conforme a polícia, o Acre tem mais de 1,4 mil quilômetros de fronteira com Bolívia e Peru, países produtores de cocaína, o que torna a droga mais barata na região. Já a maconha, produzida no Paraguai, chega ao norte do Brasil por um valor muito acima do comercializado em Mato Grosso do Sul, por isso é levada daqui por integrantes da facção.

“Sérgio” veio para Campo Grande em 2017, logo depois de participar de um assassinato em Rio Branco, Capital do Acre. Em maio daquele ano, ele e outros oito comparsas perseguiram e mataram Rodrigo Amaral Brito, vulgo “Queijinho” de 23 anos. Para isso, os suspeitos fecharam a rua e atiraram mais de 20 vezes. Pelo menos seis disparos foram na cabeça da vítima.

Em junho de 2017, acabou preso e foi transferido novamente para o Acre. No entanto, assim que ganhou liberdade, voltou para Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, o crime foi motivado pela guerra entre as facções e a disputa por um local de venda de drogas, onde a vítima estava vendendo sem autorização do Bonde dos 13.

O Bonde dos 13 teria surgido no Acre em 2013, como uma união de criminosos locais para fazer frente à chegada de facções vindas do Sudeste.

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