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Capital

Jovem que morreu afogado havia ido pela primeira vez a lago

Francisco Júnior e Mariana Lopes | 09/10/2012 10:16
Lago onde a vítima morreu afogada. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Lago onde a vítima morreu afogada. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A tarde de domingo (7)  foi a primeira e última vez que Fernando Ferreira Oliveira, 18 anos, esteve no lago que fica na região da saída para Três Lagoas, em Campo Grande. Ele morreu afogado no local e o corpo encontrado na tarde ontem (8) por uma equipe dos Bombeiros.

Durante o velório, o irmão por parte de pai de Fernando, Thales Bispo de Oliveira, 18 anos, disse que a vítima nunca tinha ido ao lago e na ocasião estava acompanhado de pelo menos 12 amigos. “Eles foram passar o dia lá. Fizeram churrasco”, conta.

Diomedes Fernades de Oliveira, 46 anos, pai de Fernando, acredita que a morte do filho foi um acidente. “Eles estavam entre amigos. Ninguém iria provocar a morte dele”, diz.

Amigos e parentes da vítima lotaram a capela da Pax Universo nesta manhã. O corpo foi enterrado  as 10 horas no cemitério Jardim da Paz, na saída para Sidrolândia.

O corpo do jovem foi encontrado após 25 horas de buscas. Ele estava no fundo do lago, que tem uma profundidade de cerca de 3 metros.

Ao todo, três mergulhadores trabalharam nas buscas, que foram feitas pelo tato, porque a visão é zero no fundo da lagoa. No total 12 militares participaram da operação.

O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul informa dicas de como evitar afogamentos. Para se divertir em piscinas sem grandes preocupações a dica dos Bombeiros é que as pessoas utilizem apenas clubes com o certificado de vistoria e em dia. A certificação tem validade de um ano. Outro cuidado a ser observado é a presença de pelo menos dois salva-vidas a cada 500 m² de água - exigência prevista na legislação.

Em rios, a atenção deve redobrar já que o risco é maior por causa da força da correnteza e também pela profundidade. A dica é que crianças fiquem em locais rasos e acompanhados de responsáveis maiores de idade e que saibam nadar. Os pequenos devem estar equipados com bóias ou flutuadores que garantam ainda mais a segurança. Também é importante não sair das margens do rio, onde é mais seguro.

Brincadeiras como “caldos”, “trotes” ou “saltos” devem ser evitadas porque a profundidade de um rio ou de uma piscina pode ser pequena e saltos podem machucar ou contribuir para um possível afogamento.

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