ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 33º

Capital

Justiça inocenta filha de “Pedreiro Assassino” por participação em crime

Perícia médica, constatou que a jovem possui "retardo mental não especificado e comprometimento significativo"

Viviane Oliveira | 07/11/2021 10:59
Yasmim quando foi presa em maio do ano passado (Foto: Henrique Kawaminami)
Yasmim quando foi presa em maio do ano passado (Foto: Henrique Kawaminami)

Dezesseis meses depois de ser presa, Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho, de 21 anos, filha de Cleber de Souza Carvalho, conhecido como “Pedreiro Assassino”, foi inocentada pela Justiça. A decisão é do  juiz Aluízio dos Santos Pereira, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Ela era acusada de envolvimento na morte do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, de 62 anos, em maio do ano passado.

Exame pericial já havia confirmado a inimputabilidade de Yasmin. A perícia médica constatou que a jovem possui "retardo mental não especificado e  comprometimento significativo do comportamento", sendo "inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito dos fatos e autodeterminar-se de acordo com ele", descreveu o parecer encaminhado ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul no começo do ano.

“Como já salientado, no que concerne ao delito objeto desta “persecutio criminis”, não estou convencido sobre indícios suficientes de autoria, razão pela qual, no ponto, declaro inadmissível esta imputação”, escreveu o juiz.

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) recorreu e defende que o TJ (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) reforme a decisão. O pedido ainda não foi avaliado.

Caso - Roselane Tavares Gonçalves, de 44 anos, mãe de Yasmin, também suspeita de participação na morte de José Leonel, continua presa. Já Cleber, que responde a sete processos de homicídio, enfrenta o primeiro julgamento no dia 10 de novembro pela morte de Timóteo Pontes Roman, 62 anos, outra vítima do pedreiro. Segundo a acusação, Timóteo foi executado por não pagar dívida de R$ 3 mil. A vítima emprestou dinheiro de Cleber no fim de 2017.

Nos siga no Google Notícias