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Capital

Justiça mantém presos irmãos acusados de matar cunhado em bar

João Rodrigues de Farias, de 33 anos, foi morto depois de "defender" irmão de agressões, segundo a polícia

Anahi Zurutuza | 04/08/2020 14:32
Vítima bebia com amigos em conveniência nas Moreninhas, quando foi baleada. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Vítima bebia com amigos em conveniência nas Moreninhas, quando foi baleada. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

A juíza do plantão criminal desta terça-feira (4), Eliane de Freitas Lima Vicente, decidiu manter presos o pintor Jonathan Guilherme Alencar da Silva, de 27 anos, e o irmão dele Leonardo Luiz de Souza Alencar, de 24, pelo assassinato de João Rodrigues de Farias, de 33 anos, cunhado de Jonathan, na noite de domingo (2).

Ambos foram presos pelo Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) horas depois do crime. Segundo apurado pela polícia, Jonathan passou a tarde em um pesqueiro com a esposa, filhos e amigos, confraternizando. No local, ficou combinado que o encontro continuaria à noite em um churrasco na casa de um dos participantes, o que teria motivado uma discussão entre o pintor e a mulher.

Em casa, o casal teria brigado novamente e trocado agressões. Ela não queria que o marido fosse à festa e escondeu a chave de motocicleta para impedi-lo. O homem então pediu que um amigo fosse buscá-lo, mas, segundo o relato da testemunha, nesse meio tempo, João Rodrigues, irmão da esposa de Jonathan, estacionou na frente da casa.

De acordo com depoimento do amigo, o homem desceu armado e dado uma coronhada na testa do cunhado, ameaçando matá-lo caso batesse na mulher outra vez. Voltou para o carro e foi embora.

Ainda conforme a apuração, Jonathan deslocou-se até a casa de sua mãe, local onde guardava uma arma de fogo, e ligou para o irmão Leonardo, pedindo ajuda para matar o cunhado. Os dois então saíram junto e encontraram a vítima em um bar, nas Moreninhas. O primeiro então desceu da moto e descarregou todas as munições contra João, que morreu no local.

Os irmãos foram presos na região da Chácara das Mansões, local onde também tentaram esconder a arma utilizada no crime. Ambos foram autuados no crime de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. Eles ficarão presos por tempo indeterminado, já que as prisões em flagrante foram convertidas em preventiva.

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