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Capital

Leituristas de água identificam quase 2 mil potenciais focos de Aedes na Capital

Paulo Nonato de Souza | 28/04/2017 17:09
Leiturista da Águas Guariroba durante ação de identificação de possíveis focos do mosquito Aedes em Campo Grande (Foto: Águas/Divulgação)
Leiturista da Águas Guariroba durante ação de identificação de possíveis focos do mosquito Aedes em Campo Grande (Foto: Águas/Divulgação)

Equipes de leituristas da Águas Guariroba, concessionária de água e esgoto de Campo Grande, identificaram 1.937 possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, entre janeiro e março deste ano.

Em nota divulgada nesta sexta-feira, 28, a empresa diz que seus técnicos foram treinados para identificar casas e estabelecimentos comerciais com focos. “Todos os endereços são cadastrados e repassados para a Secretaria Municipal de Saúde”, ressalta.

“Estamos aproveitando o potencial do nosso alcance com profissionais diariamente nas ruas para contribuir com a Secretaria de Saúde, e tem dado certo”, disse o presidente da Águas Guariroba, Guillermo Deluca. “Nossa atividade tem tudo a ver com a saúde pública”, frisou.

A nota da Águas Guariroba lembra que o Lira (Levantamento Rápido do Aedes aegypti), divulgado pela Sesau, até março o IIP (Índice de Infestação Predial), em Campo Grande, foi de 1,8%, número considerado de alerta por técnicos da secretaria.

“Por se tratar de um período de chuvas, este índice deve diminuir no próximo Lira, que compreende os períodos de abril e maio”, afirmou o chefe de Serviços de Controle de Vetores da Sesau, Vagner Ricardo Santos.

Segundo ele, no bairro das Moreninhas, região onde houve volume preocupante de endereços apontados pelos leituristas da Águas, o índice de infestação já diminuiu consideravelmente. “Isso porque identificamos mais rapidamente os pontos críticos”, explicou.

De acordo com o Lira, em janeiro o Índice de Infestação Predial nas Moreninhas era de 4,4% com queda para 2,4% em março, descendo na classificação de risco para área de alerta. No Jardim Noroeste, onde o índice de infestação chegou a 6,7% em janeiro, o número caiu para 4,4% em março.

Imóveis desabitados também geravam muitas pendências em nossos levantamentos. Com o apontamento trazido pela Águas Guariroba pudemos visitar estes locais para fazer o controle e combate ao mosquito”, declarou Vagner Ricardo Santos.

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