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Capital

Mãe e filho foram ameaçados de morte e obrigados a ocultar corpo após homicídio

Um dia antes, assassino discutiu por causa de drogas com a vítima

Por Dayene Paz | 06/05/2025 07:22
Mãe e filho foram ameaçados de morte e obrigados a ocultar corpo após homicídio
Corpo de Carlos foi retirado de córrego pelo Corpo de Bombeiros. (Foto: Juliano Almeida)

Uma mulher e o filho, além de presenciarem o assassinato de Carlos Eduardo Severo da Costa, 36 anos, nesta segunda-feira (5), foram obrigados a ajudar na ocultação do corpo, sob ameaças de morte. O crime aconteceu após discussão por drogas em um barraco na Vila Santo Eugênio, em Campo Grande. O assassino, Yuri Nunes Avalo, 48, foi preso.

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Um homem de 48 anos foi preso após assassinar Carlos Eduardo Severo da Costa, de 36 anos, em um barraco na Vila Santo Eugênio, em Campo Grande. O crime ocorreu após discussão por drogas, e o autor, identificado como Yuri Nunes Avalo, obrigou uma mulher e seu filho a ajudarem na ocultação do cadáver. Segundo testemunhas, na noite anterior ao crime, Yuri já havia ameaçado a vítima com uma faca. Na manhã seguinte, ele retornou ao local e atacou Carlos, que dormia em um sofá. Sob ameaças de morte, a mulher foi forçada a limpar o sangue, enquanto seu filho teve que empurrar o corpo até um córrego. O corpo foi posteriormente recuperado pelo Corpo de Bombeiros.

Mãe e filho foram ouvidos como testemunhas e contaram à polícia detalhes que antecederam a morte de Carlos. Na noite anterior ao crime, domingo (4), a mulher disse que estava no barraco com o filho, Carlos e Yuri. Na ocasião, houve discussão e Yuri chegou a ameaçar Carlos com uma faca.

Na manhã seguinte, por volta das 7h, Yuri retornou ao local e ordenou que mãe e filho saíssem, sob ameaças de morte. Na sequência, atacou a vítima que dormia em um sofá. "(...) as testemunhas ouviram sons de pancadas e um grito", discorre trecho do boletim de ocorrência.

Mãe e filho decidiram retornar ao barraco, momento em que viram Carlos morto. Então, a mulher foi obrigada a limpar o sangue e cobri-lo com terra. O filho dela teve que empurrar o corpo até o córrego. A todo momento, Yuri fazia ameaças de morte.

Prisão - A polícia foi acionada e quando chegou na região, viram Yuri saindo de um barraco. No trecho, respingos de sangue levantaram suspeita. Mais vistorias constataram vestígios de sangue no barraco e o colchão no córrego, indicando que houve crime.

Mais diligências levaram a localização do corpo em trecho de difícil acesso, de mata fechada. Então, os bombeiros foram acionados e o corpo de Carlos retirado do córrego.

Yuri foi preso em flagrante. Na horta onde ele trabalhava, a polícia verificou que uma das foices estava desaparecida, justamente a que Yuri utilizava. Carlos Eduardo era conhecido como "Gordinho" e tinha passagens por furto. Yuri tem anotações por roubos.

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