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Capital

Marquinhos classifica momento como “pico” da covid e culpa aglomerações

Prefeito diz que casos voltaram a subir por relaxamento, mas que situação está sendo "controlada e monitorada"

Gabriel Neris e Ana Oshiro | 25/11/2020 11:29
Prefeito Marquinhos Trad anunciou toque de recolher nesta manhã (Foto: Ana Oshiro)
Prefeito Marquinhos Trad anunciou toque de recolher nesta manhã (Foto: Ana Oshiro)

Depois de anunciar a volta do toque de recolher, já a partir de meia-noite de quinta-feira (26) até 5h durante 15 dias, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), classificou o atual momento da pandemia como “pico” da covid-19, resultado, segundo ele, do período eleitoral e também das festas noturnas pela cidade.

Diria que é um pico. Já havia essa previsão, principalmente por dois motivos: eleições e festas noturnas”, afirmou na manhã desta quarta-feira (25).

Marquinhos afirmou que a situação atual do município está “absolutamente monitorada e controlada. Não tem motivo para dizer sobre contratempo e colapso”. Também afirmou que há capacidade para contratação de mais leitos, entretanto acredita que não será necessário porque considera que a doença chegou neste momento a pessoas entre 18 e 42 anos, pessoas com idade menos vulnerável ao vírus.

“Por isso a taxa de mortalidade não aumentou. A média móvel aumentou, mas a taxa de mortalidade diminuiu”, disse.

De acordo com Marquinhos, 27% dos leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) geral estão ocupados por pessoas do interior.

Também apontou que as atividades noturnas estão liberadas, mas até meia-noite.

Os jovens podem sair, até meia-noite. Vamos voltar a fiscalizar com mais intensidade porque as pessoas perderam o hábito que tinham no começo da pandemia”.

Antes do anúncio do toque de recolher, o prefeito havia se reunido com representantes do comércio municipal e garantiu que não haverá mudanças. “O comércio pode ficar tranquilo, o problema é o relaxamento das medidas de segurança da maioria das pessoas”.

Questionado se a flexibilização para abertura de escolas também influenciou nos números acerca da covid em Campo Grande, Marquinhos disse que não. “De maneira nenhuma as aulas refletiram nesse aumento. O que refletiu foram as eleições e o relaxamento das pessoas”, completou.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, Campo Grande registrou nas últimas 24 horas 464 novos casos e nove mortes relacionadas ao novo coronavírus. O município chegou a 750 óbitos, 43,2% dos 1.738 que ocorreram no Estado.

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