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Capital

Marquinhos quer Forças Armadas na rua para garantir respeito ao "fique em casa"

Marta Ferreira e Clayton Neves | 13/04/2020 11:50
Reunião foi no pátio do gabinete da Esplanada Ferrovária. (Foto: Glenda Gabi/Sesau) 
Reunião foi no pátio do gabinete da Esplanada Ferrovária. (Foto: Glenda Gabi/Sesau)

A prefeitura de Campo Grande pediu o apoio das Forças Armadas para ajudar no controle da circulação de pessoas, como forma de evitar a disseminação do novo coronavírus. Esse foi um dos entendimentos de reunião ocorrida esta manhã, entre representantes do Poder Público e do empresariado, no gabinete da Esplanada.

Hoje, Campo Grande confirmou as primeiras duas mortes em decorrência da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

Foi a segunda reunião do tipo, realizada em espaço aberto, para evitar risco de contágio, para avaliar medidas em relação à prevenção do vírus em situação de pandemia. " O vírus é célere e veloz", afirmou Marquinhos, ao defender a necessidade de que as pessoas obedeçam a orientação de evitar aglomerações.

Marquinhos disse que a intenção é contar com o Exército até quarta-feira desta semana (15), mas isso depende de autorização federal. Marquinhos falou em uso da Garantia de Lei e Ordem, instrumento que precisa de aval da Presidência da República para entrar em vigor.

De acordo com o mandatário, o pedido envolve o Exército, a FAB (Força Aérea Brasileira) e até a Marinha.

Na avaliação do prefeito, a presença de militares na rua pode inibir o descumprimento às regras de circulação impostas. De acordo com ele, “parece” que os fiscais da prefeitura não estão impondo a preocupação necessária.  "Pessoas fardadas intimidam com muito mais grau de eficácia que fiscais apenas com colete", comparou.

Conforme o prefeito, a preocupação maior é com os finais de semana, quando, segundo avalia, é "impressionante" a desobediência das regras para ficar em casa.

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