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Capital

Marquinhos reclama da falta de divisão no ônus da gratuidade no transporte

Prefeito reclama que paga por alunos da rede estadual, municipal e idosos

Silvia Frias e Cleber Gellio | 22/12/2021 11:22
Tarifa do transporte coletivo ainda está em discussão em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)
Tarifa do transporte coletivo ainda está em discussão em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)

A revisão da tarifa do transporte coletivo segue no impasse em Campo Grande e hoje, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) acrescentou mais um item que costuma fazer parte da polêmica: a gratuidade a estudantes e idosos que são bancados pelo Executivo municipal.

“Sou a favor daqueles que são responsáveis que paguem pela gratuidade”, disse o prefeito, durante entrega do Monumento aos Desbravadores, o Carro de Boi, perto do Horto Florestal.

Trad explicou que a prefeitura banca os cerca de 3 mil estudantes da Rede Municipal de Ensino. “Eu tenho que pagar, tirar da prefeitura e pagar o consórcio”.

O prefeito questiona, porém, que também fica com o ônus de bancar os 2 mil alunos da rede particular de ensino que utilizam o benefício. “Isso é contrassenso, se tem dinheiro para pagar escola, por que vai andar de graça de ônibus?”.

Na lista, também inclui os 7 mil alunos da Rede Estadual de Ensino de escolas de Campo Grande e dos idosos, este, conforme legislação do governo federal. “Sou a favor, mas tem que subsidiar um pouco, não dá, uma hora a conta não fecha”, reclamou o prefeito.

No fim de semana, o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, disse que prefeitura tem se omitido em definir a tarifa do transporte, regularmente definida no dia 25 de outubro.

Também reclamou da defasagem do valor. Segundo Rezende, a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados) e o Conselho de Regulação estipularam no ano passado, uma tarifa de R$ 4,42. Porém, o estudo teria sido ignorado pela prefeitura, que autorizou o valor de R$ 4,20, R$ 0,10 a mais do que era cobrado anteriormente (R$ 4,10).

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