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Capital

Medo de envenenamento faz comida ser descartada no presídio feminino

Aline dos Santos | 08/07/2017 14:45
Comida no presídio foi substituída por questão de segurança. (Foto: André Bittar)
Comida no presídio foi substituída por questão de segurança. (Foto: André Bittar)

Suspeita de envenenamento fez a Agepen ( Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) descartar a comida que seria servida no almoço e no jantar ontem (dia 7) no presídio feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande.

“Como houve ventilação de que algo poderia acontecer, substituímos a comida por questão de segurança. Não tem nada concreto”, afirma o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves.

De acordo com ele, foi solicitada uma nova remessa e a comida que seria servida originalmente na unidade penal foi para análise. No último dia 30 de junho, a comida de agentes penitenciários do presídio Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, também foi substituída.

Conforme apurou o Campo Grande News na ocasião, as ameaças de envenenamento são em decorrência de uma lista feita pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para a execução de cinco agentes penitenciários no Estado.

No ano passado, cinco agentes que passaram mal depois de serem envenenados com o raticida conhecido como chumbinho, na Máxima. O Estado tem 15.310 presos, num sistema com 7.278 vagas e 1.500 agentes penitenciários.

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