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Capital

Moradores denunciam truculência em abordagem no Residencial Celina Jallad

Abordagem ocorreu durante a madrugada desta sexta-feira em Campo Grande.

Gabriel Neris | 19/04/2019 16:58
Abordagem policial durante a madrugada no Portal Caiobá (Foto: Reprodução/Direto das Ruas)
Abordagem policial durante a madrugada no Portal Caiobá (Foto: Reprodução/Direto das Ruas)

Vídeo feito por moradores do Residencial Celina Jallad, no Portal Caiobá, em Campo Grande, mostram policiais militares abordando algumas pessoas de forma truculenta. Em uma das discussões, um dos PMs chega a dizer que “quem perdoa é Deus, a polícia não” (confira o vídeo abaixo)

O mesmo policial fala muitos palavrões, xinga uma das pessoas abordadas e diz “vou mandar você para o inferno”. Na discussão, o policial também ironiza o fato de não ter mandado de prisão ou de busca e afirma “vou coloca um mandado dentro do seu c*. E aí seu tio vai tirar”, afirma.

Segundo uma testemunha, algumas pessoas estavam em frente de casa fumando narguilé, tomando cerveja, com som alto, e o portão da residência aberto. “Os policiais estavam exaltados, bateram em algumas pessoas. A dona da casa questionou porque estava xingando os guris”, disse.

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta de 1h30 da madrugada desta sexta-feira (19), policiais da Força Tática foram acionados para apurar denúncias de perturbação do sossego alheio com gritaria, algazarra e música alta. Havia uma festa no local e o responsável da casa foi identificado como Weslley Alves da Silva.

Durante a abordagem, segundo o documento policial, um dos participantes que foi solicitada a identificação afirmou que “sou sobrinho de policial civil. Ele me disse que não sou obrigado a me identificar para nenhum policial e que vocês não têm mandado para fazer a gente acabar com a festa”.

Na sequência, uma mulher que também estava na festa teria aparecido e xingado um dos PMs. Os policiais teriam dado voz de prisão, mas ela entrou para a residência. A equipe solicitou reforço e conseguiu levar para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) do Bairro Piratininga Weslley, Meire Rosa Mendes de Souza, Joelson Fernandes da Cruz por desobediência, desacato, recusa de dados sobre a própria identificação e resistência.

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