Moradores protestam por falta de médicos em posto do Jardim Aeroporto

Moradores do Jardim Búzios fizeram uma manifestação cobrando atendimento médico na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do Jardim Aeroporto. Cerca de 30 moradores se reuniram em frente à unidade na manhã de hoje (9) e afirmam que os atendimentos para moradores do bairro vizinho são escassos.

O comerciante Ramão Romero da Silva, de 40 anos, explica que o problema dos atendimentos começaram há 1 ano. A situação ocorre porque não existe posto de saúde no Jardim Búzios e os moradores precisam procurar o UBSF Aeroitália para marcar as consultas.

A reclamação dos moradores é que os funcionários do posto não marcam as consultas vindas do bairro vizinho e a população precisa chegar cedo à unidade para conseguir um encaixe.

“Todo mundo que chega aqui e diz que é do Búzios eles colocam no final da fila e falam que não tem como marcar. É muito complicado, nós temos que nos humilhar para conseguir uma consulta”, afirma Ramão.

A outra opção para os moradores do Jardim Búzios é o posto de saúde 24 horas da Vila Almeida, mas quando procuram a unidade a resposta é sempre negativa. “Eles nos falam que precisamos procurar a unidade básica do bairro, mas quando chegamos aqui no Jardim Aeroporto não tem vaga”, reclama Marinho Pereira de Souza, de 44 anos.

Os moradores que se reuniram em frente à unidade para chamar a atenção da população prometem fazer um protesto ainda maior se a situação não for resolvida. “Vamos esperar alguém dar uma resposta para gente, se não acontecer nada, vamos voltar aqui e fazer uma manifestação muito grande”, afirma Ramão.

Mesmo problema – A reclamação de falta de médico e demora no atendimento não é exclusiva dos moradores do Jardim Búzios. Quem mora no próprio Jardim Aeroporto reclama da rotatividade de médicos e falta de profissionais.

A principal reclamação dos moradores é com relação a divisão por áreas feitas pelo próprio posto. Sirlei Mariano de 29 anos explica que cada médico cuida de moradores de regiões específicas do bairro e quando há falta de profissional os moradores ficam desasistidos.

“Quando você fala o nome da rua eles já dizem que o médico da área faltou ou foi trocado. Ficamos sem opção e sem atendimento”, reclama a operadora de caixa.