Motorista é condenado a dois anos por morte de médica na Afonso Pena
Acidente ocorreu no dia 16 de junho do ano passado, na esquina com a Rua Terenos, em Campo Grande

O condutor Felipe Costa Farfan Mazzini, de 28 anos, foi condenado a dois anos de detenção pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, na direção de veículo automotor, em decorrência do acidente que resultou na morte da médica Anne Carolline Barros, de 25 anos. A colisão ocorreu no dia 16 de junho do ano passado, na Avenida Afonso Pena, esquina com a Rua Terenos, em Campo Grande. A condenação foi publicada nesta terça-feira no Diário da Justiça.
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Motorista condenado por homicídio culposo na morte de médica em Campo Grande. Felipe Costa Farfan Mazzini, de 28 anos, recebeu pena de dois anos de detenção em regime aberto, convertida em prestação pecuniária. Ele causou o acidente que vitimou Anne Carolline Barros, de 25 anos, em junho de 2023. O acidente ocorreu na Avenida Afonso Pena. Felipe perdeu o controle do veículo e colidiu com um poste. Anne, passageira do carro, faleceu devido a traumatismo cranioencefálico. A perícia descartou falhas mecânicas no veículo. Embora o motorista tenha se recusado a realizar o teste de alcoolemia, bebidas alcoólicas foram encontradas no carro.
Conforme a sentença, Felipe deverá cumprir a pena em regime aberto, mas não irá para a prisão. A detenção foi substituída por duas penas de prestação pecuniária, cada uma no valor de um salário mínimo. Além disso, o réu terá a habilitação suspensa por dois meses e deverá arcar com as custas do processo.
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O juiz Marcio Alexandre Wust considerou a confissão do acusado como atenuante, mas como a pena já havia sido fixada no mínimo legal, não houve possibilidade de redução. Não foram identificadas circunstâncias agravantes nem causas especiais de aumento ou diminuição da pena.
O acidente - Na madrugada do acidente, Felipe conduzia um Chevrolet Corsa Classic, quando perdeu o controle do veículo e bateu em um poste. Anne, que havia se formado recentemente em Medicina, era passageira e morreu no dia seguinte, na Santa Casa, em decorrência de traumatismo cranioencefálico.
O Ministério Público apontou que os dois haviam saído de um evento conhecido como “Caveirão”, realizado na Arena Green Hall. Dentro do carro foi encontrada uma garrafa de uísque, uma lata de energético e um copo metálico. Após o acidente, Felipe teria retirado a garrafa de bebida de dentro do veículo e a arremessado no asfalto antes da chegada da polícia e do socorro.
O motorista também foi socorrido pelos bombeiros, mas se recusou a fazer o teste de alcoolemia. O laudo pericial descartou falhas mecânicas no carro, como problemas de suspensão ou freios, que pudessem ter causado o acidente. Com o trânsito em julgado, o nome de Felipe Mazzini será inscrito no rol dos culpados.
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