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Capital

Movimentação é normal em terminais de Campo Grande

Jéssica Benitez e Mariana Lopes | 28/03/2013 12:54
A gaúcha Fabíola desembarcou em Campo Grande, mas segue para Bonito com o marido (Foto: Vanderlei Aparecido)
A gaúcha Fabíola desembarcou em Campo Grande, mas segue para Bonito com o marido (Foto: Vanderlei Aparecido)

O movimento no terminal rodoviário Senador Antônio Mendes Canale, bem como no aeroporto internacional de Campo Grande, permanece dentro da normalidade neste início de feriado prolongado. Até o momento, somente 29 ônibus extras foram inseridos na frota que atende a demanda da rodoviária. Segundo o gerente do terminal, Luciano Silva de Oliveira, a expectativa é que, ao menos, 200 carros extras sejam colocados à disposição dos passageiros.

“Geralmente essa quantia é suficiente nos feriados. A movimentação sempre aumenta 40% em relação aos dias normais”, explicou. Ainda segundo Luciano, o pico de funcionamento durante o feriado de páscoa ocorre entre a sexta-feira santa e o domingo. Estima-se que durante os três dias mais de 35 mil viajantes passem pelo terminal.

Este total abrange tanto passageiros que estão vindo para Campo Grande, quanto pessoas que viajam para fora da Capital, como é o caso da dona de casa Aparecida Laurentino de 62 anos. A idosa está indo passar o feriado prolongado em Dourados para visitar a irmã que está em processo pós-operatório. “A data veio a calhar com a visita que precisava fazer à minha irmã”, contou.

Mesmo em curto espaço de tempo, os dias de folga também foram úteis para a engenheira agrônoma Valéria Araújo da Costa de 26 anos. A jovem mora em Nova Alvorada do Sul e segue para Ladário onde residem seus pais. A viajem dura quase 24 horas e, portanto, faz com que a moça perca praticamente dois dias na estrada. De qualquer forma, a engenheira garante que o esforço é válido. “Vale a pena porque passo pelo menos dois dias com meus pais”, explicou.

Mas nem todos os passageiros utilizam a folga para descansar ou visitar familiares. De acordo com o Cabo da Polícia Militar, Rogério Luis Phelippe, a fiscalização em ônibus de viagem é redobrada nestas épocas, porque muitas pessoas aproveitam a grande movimentação para transportarem drogas. “Em média 20 ônibus são fiscalizados por dia. Isso ocupa todo nosso efetivo”, elucidou o cabo.

No aeroporto não é possível estimar o aumento no número de passageiros, isso porque, segundo assessoria de imprensa da Infraero, as empresas aéreas trabalham com a quantidade de cadeiras de cada avião, independente se todas estão preenchidas ou não. A assessoria também informou que o movimento de viajantes no aeroporto, até o momento, está condizente com dias normais.

Além de embarques e desembarques, os terminais recebem pessoas que residem em Campo Grande, mas vão até os locais transladar passageiros. A aposentada Jucelen Aquino de 58 anos, por exemplo, esteve no aeroporto da Capital pela manhã para receber a irmã vinda de Cuiabá (MT). Ansiosa, ela contou que está há um ano e meio sem vê-la. “Ela é a única da família que mora longe, esse ano vamos conseguir reunir todo mundo”, comemorou a aposentada.

Oriunda de Santa Maria (RS) a arquiteta Fabíola Pardini de 36 anos desembarcou em Campo Grande, porém o destino dela e do marido não é permanecer na cidade Morena e sim desbravar a beleza de Bonito. O casal de gaúchos pretende passar o final da semana santa contemplando a natureza do local. “Viemos explorar o ecoturismos, passear e descansar”, contou a arquiteta.

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