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Capital

MP diz não ter culpa por dívida e que não foi convidado para reunião

Nyelder Rodrigues | 20/05/2013 18:48

O MPF-MS (Ministério Público Federal), MPT-MS (Ministério Público do Trabalho) e MPE (Ministério Público Estadual) emitiram nota oficial nesta tarde para esclarecer questões relativas à fiscalização das prestações de contas da Santa Casa.

Segundo a nota, nenhum representante dos órgãos compareceu à reunião de prestação de contas da Santa Casa pois nenhum convite ou comunicado de reunião foi enviado às instituições.

MPF, MPT e MPE ainda afirmam que também não tem qualquer responsabilidade quanto ao pagamento da dívida da Santa Casa, já que apenas foi autor do pedido de intervenção, e a Junta Interventora que geriu o hospital teve seus membros indicados pelo Estado de Mato Grosso do Sul e Município de Campo Grande.

A nota também relembra que a motivação para que fosse pedida a intervenção judicial na ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) em 2007 foram constantes paralisações nos serviços da Santa Casa, como UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), enfermagem e corpo clínico, além do fechamento do Pronto Socorro.

Os órgãos ainda pedem que as ainda supostas irregularidades cometidas pelos gestores da Junta sejam apontadas, apuradas e comprovadas, para depois seja feita a devida responsabilização.

Salto da dívida – Na sexta-feira (17), o presidente da ABCG, Wilson Teslenco, afirmou que a dívida era de R$ 34 milhões antes da intervenção, em 2004, e agora é de R$ 111 milhões. Ele responsabilizou o Ministério Público pelo crescimento do valor.

“Nós entendemos que eles precisam ser responsabilizados, porque fizeram a ação, propuseram a solução e não acompanharam as consequências, o resultado dessa proposta, dessa solução que eles encontraram”, afirmou Teslenco.

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