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Capital

MPE investiga contratação temporária de professores na Capital

Lidiane Kober | 24/06/2014 17:30

O MPE (Ministério Público Estadual), por meio da 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, abriu investigação para apurar “eventual ato de improbidade administrativa relacionado à contratação de professores temporários para atuação na rede municipal de ensino, em detrimento de candidatos concursados”.

O caso está nas mãos da promotora de Justiça, Ana Carolina Lopes de Mendonça Castro. Ela deu largada à investigação no dia 18 de junho e a decisão foi publicada da edição, desta terça-feira (24).
Procurada pelo Campo Grande News, por meio da assessoria de imprensa, ela informou que não irá falar sobre o caso, porque “ainda está investigando e não tem nada de concreto em mãos”.

A Prefeitura de Campo Grande também ainda não se manifestou sobre o caso. Acionada, a assessoria de imprensa não deu retorno até a publicação da matéria. A equipe só adiantou que “normalmente a administração só se manifesta depois de informada a respeito”.

Briga antiga - Presidente da ACP (Associação Campo-grandense dos Profissionais da Educação), Geraldo Alves ficou sabendo pela reportagem da investigação. Segundo ele, “é briga antiga” da entidade a realização de concurso público para acabar com o déficit de professores da rede de ensino municipal.

O último processo seletivo, conforme Alves, foi realizado em 2009. “Não tem mais ninguém para ser chamado, a última convocação ocorreu em em 24 de janeiro de 2013, um dia depois do fim da validade do concurso”, informou. “Desde então, todos os anos, vamos a prefeitura pedir pela realização de novo certame”, emendou.

O empenho ocorre por considerar que o município e os professores ganham com a efetivação dos profissionais. “A prefeitura economiza mais ao investir em capacitação para o professor que fica na rede. Ao mesmo tempo, o convocado perde muito. Nos meses de férias, por exemplo, ele não recebe salário”, justificou Alves.

Pelo cálculos da ACP, Campo Grande conta com 5,5 mil professores em escolas municipais. O presidente da entidade não soube informar a quantidade de concursados e contratados. “Só sei do déficit, principalmente, nas disciplinas de português, matemática, séries iniciais, geografia, história e artes”, contou. Na última chamada do concurso, para essas matérias, não havia lista de espera.

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