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Capital

Mulher é presa ao descumprir interdição de escola de capacitação

Suspeita foi liberada após prestar depoimento na delegacia, assim como outros responsáveis pela empresa

Adriano Fernandes | 29/04/2019 19:58
Lacres que foram arrancados da porta da escola interditada. (Foto: Divulgação/Procon)
Lacres que foram arrancados da porta da escola interditada. (Foto: Divulgação/Procon)

Após uma nova denúncia os fiscais do Procon Municipal e a Polícia Civil, retornaram esta tarde à escola de capacitação “Aprendizado”, que teve as atividades suspensas pela manhã (29), por propaganda enganosa. No local, os agentes flagraram os lacres da interdição rompidos.

Uma mulher, de 29 anos, admitiu ter retirado os adesivos e foi presa em flagrante por desobediência. No entanto, ela foi liberada após prestar depoimento na Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), assim como outros responsáveis pela empresa. 

Propaganda enganosa – A escola funcionava em uma sala sem identificação, num prédio comercial localizado na Avenida Afonso Pena. Além do Procon Municipal e a Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) peritos do IMOL, também atuaram na ação.

Usando o nome “Aprendiz” nas redes sociais, o estabelecimento prometia o primeiro emprego, mas os jovens eram convencidos a fazer um curso para serem encaminhados para as vagas, o que não acontecia ao fim do curso.

A capacitação custava em média 18 parcelas de R$ 230,00 mas a empresa oferecia inclusive descontos que baixavam a mensalidade para R$ 90,00. Em vistoria na sala os fiscais não encontraram qualquer documentação de funcionamento da escola. Não havia inclusive registros de alunos que passaram pelo estabelecimento ou quadro de instrutores dos cursos oferecidos.

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