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Capital

No 2º depoimento, suspeito de tramar morte de Mayara fica em silêncio

Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, esteve na delegacia para prestar depoimento na manhã desta quarta-feira (02)

Luana Rodrigues | 02/08/2017 15:15
Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, está preso. (Foto: Marcos Ermínio)
Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, está preso. (Foto: Marcos Ermínio)

Suspeito de ser o mentor do crime que resultou na morte da musicista Mayara Amaral, 27 anos, Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, ficou em silêncio durante depoimento à polícia na manhã desta quarta-feira (02). A informação é do advogado, Conrado de Souza Passos, que acompanhou o músico durante a oitiva.

De acordo com o advogado, apesar dele não responder nenhuma das perguntas, o depoimento de Barbosa durou cerca de um hora. “Entendemos que neste momento seria melhor invocarmos o direito ao silêncio, de só falar em juízo, porque as circunstâncias todas são muito prematuras. O inquérito não foi terminado ainda, e todos os esclarecimentos que ele poderia dar, já foram dados à polícia”, disse Passos.

Ainda conforme o advogado, a delegada Gabriela Stainle, da Defurv (Delegacia Especializada em Furto e Roubo de Veículos), que conduz as investigações, fez perguntas gerais, relacionadas ao crime, mas enfatizou algumas situações. “Eles estão querendo saber se ele tinha ido sozinho no motel e como eles iriam repartir os bens da jovem”, afirma.

Além de Barbosa, prestam depoimento na delegacia nesta quarta-feira os comparsas dele, Ronaldo da Silva Olmedo, 30, e Anderson Sanches Pereira, 31. Os dois não tem advogado, até o momento.

A delegada responsável pelo caso avisou à reportagem que não poderia falar com a imprensa, pois estava coletando os depoimentos dos suspeitos.

Investigação - Segundo apurou o Campo Grande News, a polícia quer saber não só sobre o assassinato, mas sobre os interessados que comprariam o Gol branco modelo 1992 por R$ 1 mil, motivo que levou, segundo a polícia Mayara a ser morta no latrocínio (morte em assalto), como o caso é tratado.

O prazo estabelecido até a próxima sexta-feira foi direcionado pelo fato de ser a data limite para a delegada encerrar o inquérito do caso e encaminhar o caso ao Ministério Público Estadual. Oficialmente, Gabriela não falou sobre o assunto.

Nesta semana, a Defurv abriu a série de testemunhos que irá colher sobre o caso para apurar as dúvidas que restam. A dona e a funcionária do motel onde Mayara foi assassinada a marteladas foram as primeiras ouvidas. Amigas da vítima que trocaram mensagens com ela nos dias e horários anteriores ao crime também foram à delegacia especializada, no Jardim Monte Alegre (zona sul).

A polícia também não descarta que familiares de Mayara possam ser intimados a depor para auxiliarem nas acusações contra o trio preso.

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