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Capital

Obra em barragem do Pq. das Nações Indígenas entra na reta final

Paula Maciulevicius | 09/12/2011 21:45

Previsão de término entre final de dezembro e começo de janeiro, se a chuva permitir

Obra nos detalhes finais. Barragem substituiu gabião por concreto. (Foto: Pedro Peralta)
Obra nos detalhes finais. Barragem substituiu gabião por concreto. (Foto: Pedro Peralta)
Foto tirada pela engenheiro mostra o funcionamento da barragem que segura e depois dá vazão a água.
Foto tirada pela engenheiro mostra o funcionamento da barragem que segura e depois dá vazão a água.

Escondida dentro do Parque das Nações Indígenas, a barragem que controla a vazão de água é lembrada apenas nas épocas das chuvas fortes. O serviço dela é semelhante aos ponteiros de um relógio, dar o tempo suficiente da água encher até transbordar pelos pilares de concreto para as demais bacias.

O sistema já existia, só foi refeito. Nas últimas chuvas, quando índices atingiram em horas as médias em milímetros previstas para o mês todo a antiga barragem rachou. Era feita de gabião, a base de pedras e uma espécie de gaiola. Construída quando o volume de água na região era menor, pela força da água a engenharia foi obrigada a mudar.

Em simples palavras, o engenheiro fiscal da obra, Roosevelt Campos Borges Filho resume como o sistema é fundamental.

“Se não faz a barragem, ia sentir o estrago das enchentes lá embaixo. A estrutura é para minimizar todo aquele problema”, diz.

O projeto que já está nos detalhes finais segue o formato original, trocando apenas a estrutura para concreto, através de pré-moldado. A obra começou em junho deste ano e está prevista para ser entregue antes do prazo estipulado. Se a chuva deixar, ainda em dezembro, ou mais tardar começo de janeiro, explica o engenheiro Roosevelt Filho.

O complexo da barragem tem um nome específico, vertedouro. Por meio dele é feito o controle do volume de água que vem da chuva até ser direcionado para dois córregos que cortam o Parque, o Joaquim Português e a nascente do Prosa. Quando a água alcança o limite dentro da barragem, é liberada para essas bacias.

“Ela é bem mais resistente, só vai escoar quando estiver em excesso”, explica o engenheiro.

O problema não era de hoje, a barragem já ficava pequena perto de tanto volume nas estações chuvosas, principalmente nos últimos quatro anos, relata Roosevelt Filho. “Refizemos e muito mais resistente”, destaca.

O projeto que antes ficava escondido vai ganhar até luminárias depois de pronto. Segundo o engenheiro fiscal da obra, a cabeça dos pilares vai ser toda iluminada. Em duas extremidades que não são atingidas pela bacia, gabião será colocado para dar mais sustentação. Em volta, ao invés de grama, será plantada braquiara, devido a resistência à chuvas fortes.

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