Operação faz "faxina" em 5,7% dos postes, mas ação vai continuar em 2026

Na manhã deste domingo (07), está sendo realizada a segunda etapa da Operação Limpa Fios, por meio do Projeto Rede Limpa, com o objetivo de tirar fios irregulares em 78 postes em mais um quadrilátero do Centro. A primeira etapa ocorreu nos dias 26 e 27 de novembro, em 43 postes, quando foram retirados 15 mil metros de fios irregulares.

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Se forem contabilizados os de hoje, ao todo, serão 121 postes fiscalizados, 5,76% do total de 2,1 mil postes em Campo Grande.

Desta vez, o foco é o quadrilátero da Avenida Afonso Pena, Mato Grosso, Calógeras e 13 de Maio. O ponto de partida da operação será o cruzamento das ruas 13 de Maio e Barão do Rio Branco. O trabalho deve se estender até o final da tarde de hoje.

De acordo com a prefeita Adriane Lopes, o trabalho deve se estender até o ano que vem nos bairros para a fiscalização de todos os postes da Capital.

“São mais de 2,1 mil postes na cidade. Durante todo o ano de 2026, a Agems (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos) vai estar conosco nesse trabalho de fiscalização nas ruas de Campo Grande, que será ampliado para os bairros também. Cada entidade tem a sua responsabilidade; há empresas que estão cadastradas, pagando seus impostos, e outras que estão como clandestinas. Então, está sendo feito tudo com todo cuidado, e a gente quer dar continuidade ao trabalho”, pontuou.

O coordenador da região do Centro pela Sear (Secretaria Especial de Articulação Regional) da Prefeitura de Campo Grande, Thiago Grego, explica que a Capital quer se tornar referência na ação.

“Se tem uma limpeza na fiação, tem uma internet melhor, tem uma energia melhor e reduz o risco de quedas de energia e de internet. A ideia da Prefeitura é ser uma cidade piloto, fazer um diferencial que ninguém faz, já sair na frente nessa questão de limpar os fios e dar uma qualidade melhor para a população. A fiação solta muitas vezes é resultado da falta de cuidado da operadora. Muitas vezes, a empresa vem, puxa a fiação, aí tem um fio morto ali, que já não está mais sendo utilizado para internet, e não faz o corte devido”, ressaltou.

Segundo a assessora da diretoria da Agems, Adriana Ortiz, o ponto de atuação nesta etapa é considerado o mais crítico.

“Essa região em que nós entramos agora é a mais crítica, onde há mais cabos irregulares, formando um emaranhado ainda maior e, até por isso, a gente está fazendo o trabalho durante o dia, porque a equipe precisa trabalhar com uma precisão cirúrgica. É muito difícil conseguir identificar e tirar o que está causando realmente risco aqui; então hoje o trabalho vai ser extenso e a gente pretende atingir a meta”, destacou.

A ação ocorre entre a Agems, Prefeitura de Campo Grande e a Energisa. Todas as empresas credenciadas junto à Energisa foram previamente notificadas das operações e, novamente, comunicadas nesta semana.

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