Paralisação de ônibus congestiona principais avenidas de Campo Grande
Mesmo quem não depende do transporte coletivo enfrenta lentidão e longas filas de carros nesta manhã
RESUMO
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A paralisação dos ônibus do transporte coletivo em Campo Grande provocou congestionamentos em diversas vias da cidade na manhã desta quarta-feira. O protesto dos motoristas, motivado pelo não pagamento do vale, causou transtornos no deslocamento da população, afetando principalmente o trajeto dos bairros para o centro. As principais vias afetadas foram as avenidas Duque de Caxias, Júlio de Castilho, Afonso Pena, Bandeirantes e Rui Barbosa. Mesmo com o retorno gradual do serviço a partir das 6h50, o sistema permaneceu comprometido, com ônibus lotados e horários atrasados, especialmente no Terminal Bandeirantes.
A paralisação dos ônibus do transporte coletivo em Campo Grande afetou o deslocamento de toda a cidade na manhã desta quarta-feira (22). O trânsito ficou sobrecarregado em diversas vias, e até quem não depende do transporte público enfrentou congestionamentos e lentidão, principalmente no trajeto dos bairros para o centro.
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Conforme o aplicativo de geolocalização Waze, as avenidas com maior retenção foram Duque de Caxias, onde há uma fila extensa no sentido bairro/centro, Júlio de Castilho com Tamandaré, Afonso Pena (entre a Avenida Calógeras e a Rua 14 de Julho), Bandeirantes, Rui Barbosa, Eduardo Elias Zahran, Fábio Zahran, trecho da Avenida Mato Grosso com a Rua Alagoas, além da Tamandaré, da Rua Maracaju com a 14 de Julho, da Avenida Noroeste próximo ao cruzamento da Rua Antônio Maria Coelho. Apesar da grande quantidade de veículos, o trânsito segue fluindo, ainda que de forma mais lenta.
A reportagem questionou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) se foi necessário colocar equipes nas ruas para organizar o tráfego, mas não obteve retorno até o término desta reportagem. O movimento intenso nas vias foi agravado por sinais intermitentes nos cruzamentos da Rua Antônio Maria Coelho com a Doutor Nicolau Frageli e com a Avenida Ernesto Geisel.
A Capital amanheceu sem transporte coletivo, os motoristas atrasaram o início da circulação em protesto pelo não pagamento do vale, situação que as empresas atribuem à inadimplência da Prefeitura com as obrigações contratuais. O Consórcio Guaicurus, que há anos alega enfrentar dificuldades financeiras, informou que vai se manifestar sobre a paralisação por meio de nota oficial.
Mesmo com o retorno gradual a partir das 6h50, o sistema ainda está longe da normalidade. Os ônibus circulam lotados, os horários seguem atrasados e, no Terminal Bandeirantes, as filas continuam longas, com passageiros enfrentando demora para embarcar.
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