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Capital

Pedreiro abandona profissão para ganhar R$ 600 por dia com drogas

Graziela Rezende | 11/12/2013 10:08
Droga, pertences e dinheiro foram apreendidos. Foto: Marcos Ermínio
Droga, pertences e dinheiro foram apreendidos. Foto: Marcos Ermínio

O dinheiro “mais rápido e fácil” levou o pedreiro Álvaro Pedro da Silva, o Neno, 21 anos, a traficar drogas na casa alugada onde residia há um mês e meio, na rua Internacional, Bairro Santa Emília, em Campo Grande. Para a Polícia, ele ressaltou que recebia R$ 600 por dia, o que equivale a quase um mês do seu trabalho. No entanto, denunciado por moradores da região, ele foi preso em flagrante na tarde de ontem (10).

Segundo o delegado João Paulo Sartori, responsável pelas investigações, o suspeito estava sendo monitorado há 15 dias, quando foi flagrado com entorpecente no bolso e também em sua residência. “A quantidade que ele estava é suficiente para fazer 900 papelotes de pasta base de cocaína”, comenta o delegado.

Os policiais da Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico) ainda apreenderam petrechos para o preparo da droga, dois pratos com resquício do entorpecente, uma tesoura, uma balança de precisão, um cartão telefônico, duas facas, uma colher, R$ 390 em notas picadas e cinco celulares.

Álvaro já foi indiciado por tráfico de drogas. Ele é autor de um homicídio, quando tinha 19 anos, porém respondia em liberdade.

181 Narcodenúncia - O delegado ainda ressaltou que as pessoas podem continuar denúncia, de maneira anônima, qualquer suspeita de comércio de drogas em sua região. O Disque Drogas é o 181.

"As ligações são responsáveis por 50% das nossas diligências e com isso efetuamos as prisões e também damos uma resposta a sociedade. Aliado a isso, temos as nossas investigações", explica o delegado.

Jovem disse que entrou nas drogas por adquirir dinheiro mais rápido. Foto: Marcos Ermínio
Jovem disse que entrou nas drogas por adquirir dinheiro mais rápido. Foto: Marcos Ermínio
Delegado diz que denúncias são de extrema importância. Foto: Marcos Ermínio
Delegado diz que denúncias são de extrema importância. Foto: Marcos Ermínio
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