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Capital

Perícia conclui que pedreiro mentiu sobre morte do empresário no Inferninho

Graziela Rezende | 12/03/2014 12:17

A perícia encaminhou ontem (11) para a 2ª Delegacia de Polícia, em Campo Grande, um relatório sobre a simulação do suposto acidente que provocou a morte do empresário Manoel Eloísio de Souza Rufino, 63 anos. Segundo o perito Amilcar da Serra, é mentirosa a versão do pedreiro Rafael Roberto da Cruz, 27 anos, a única testemunha que estava com ele no dia dos fatos.

“Nós realizamos vários testes, inclusive jogando objetos no exato local que ele disse que a vítima caiu e ficou impossível de apontar a queda daquela maneira, já que foi muito distante. O laudo será entregue ao delegado Weber Luciano de Medeiros, responsável pelas investigações”, afirma o perito.

Recentemente, a investigação ainda apontou que Manoel possuía uma dívida de R$ 17 mil com Rafael.

Queda ou crime? – O empresário, dono de uma academia no Bairro Coophavila II, caiu do alto da cachoeira do Inferninho no dia 6 de janeiro. Ele parou no local, por volta das 12h30, para ver a paisagem e acabou perdendo o equilíbrio. A queda foi de uma altura de 35 metros. Na ocasião, segundo a Polícia, ambos seguiam para uma viagem ao Assentamento Conquista, a 17 quilômetros da Capital.

Rafael disse que a vítima não conhecia o local e resolveu parar a fim de conhecer o ponto turístico da Capital. Ele, que já conhecia a cachoeira, ficou perto do carro enquanto o patrão foi até a beira do abismo. Quando estava voltando, conforme o relato do pedreiro, Manoel se apoiou em uma árvore, desequilibrou-se e caiu.

O pedreiro conta que viu o momento no qual Manoel sofreu a queda, e a reação dele foi de correr até a caminhonete na qual os dois seguiam viagem para pegar o celular e ligar para pedir socorro. Manoel teve traumatismo craniano e morte instantânea.

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