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Capital

Perícia em chinelo leva polícia a homem que enforcou e matou gestante

Luana Rodrigues | 28/08/2015 12:41
Impressões digitais plantares comparadas a marcas do chinelo levaram a polícia ao autor. Foto: Simão Nogueira)
Impressões digitais plantares comparadas a marcas do chinelo levaram a polícia ao autor. Foto: Simão Nogueira)

A perícia em um chinelo levou a Polícia Civil a descobrir o autor do homicídio de uma gestante de 30 anos, encontrada morta no dia 23 de março deste ano. Andrea Santana Braga estava em uma casa abandonada, utilizada por usuários de drogas no bairro Vila Popular, região oeste de Campo Grande. No local não havia ninguém, mas a polícia encontrou um chinelo e tinha dois suspeitos de cometerem o crime, a partir do depoimento de testemunhas.

Um exame realizado nos pés dos suspeitos comparou as marcas às do chinelo, e o autor foi identificado como sendo Clodomiro Vicente Roa, 46 anos.

Delegado da 7ª Delegacia de Polícia Civil, Paulo Sá, responsável pelo caso. (Foto: Simão Nogueira)
Delegado da 7ª Delegacia de Polícia Civil, Paulo Sá, responsável pelo caso. (Foto: Simão Nogueira)

Conforme o delegado da 7ª Delegacia de Polícia Civil, Paulo Sá, responsável pelo caso, a vítima foi encontrada após uma vizinha ouvir vários gritos e perceber que os barulhos, repentinamente, pararam. Ela chamou a PM(Polícia Militar), que foi até o local e constatou a morte. Andrea foi enforcada com uma corrente e também tinha ferimentos pelo corpo.

Testemunhas apontaram Clodomiro e outro homem de 34 anos como suspeitos. Eles passaram por exames de corpo de delito e o resultado dos laudos mostrou a identificação da marca do pé de Clodomiro, com um chinelo da marca Havaianas, de cor azul, encontrado no local do crime. "A coleta da prova e o laudo comprando as impressões digitais plantares com as marcas no chinelo, foram fundamentais para a solução do crime, já que não havia ninguém no local e as testemunhas não viram o que aconteceu de fato", explicou o delegado.

Ainda conforme Sá, o laudo chegou a ser analisado por um médico ortopedista que fez o comparativo das marcas. "É preciso destacar o trabalho da perícia, muito eficiente", disse.

Na época do crime, Clodomiro foi ouvido e liberado por não haver provas, mas pouco tempo depois foi indiciado pelo crime, com base no relato das testemunhas e respondia em liberdade. Agora, conforme o delegado, será pedida a prisão preventiva do suspeito.

Clodomiro já tinha passagem pela polícia por lesão corporal e violência doméstica.

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