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Capital

Polícia faz reconstituição do caso "roleta-russa" na próxima semana

Guilherme Henri | 21/10/2016 16:20
Klezio Ravel Paiva Fuzeta, 39 anos foi encontrado morto com um tiro na cabeça (Foto: Reprodução/Facebook)
Klezio Ravel Paiva Fuzeta, 39 anos foi encontrado morto com um tiro na cabeça (Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil realizará na próxima terça-feira (25) a reconstituição da morte Klézio Ravel Paiva Fuzeta, 39 anos, que foi assassinado com um tiro na cabeça, no dia 24 de setembro, na Rua do Arquipélago, no Bairro Coophavilla 2, em Campo Grande.

O caso ganhou repercussão, pois inicialmente foi tratado como “roleta-russa”. No entanto, investigação da Polícia Civil desmontou a versão e indiciou a namorada da vítima, Arlene Muniz Elias, 29 anos pelo crime de homicídio qualificado.

Os trabalhos serão comandados pelo delegado Edmílson Holler, da 6ª Delegacia de Polícia, e tem o objetivo de solucionar algumas dúvidas sobre o caso. “Arlene irá participar da reconstituição, porém caso ela se negue a colaborar a polícia irá contar com a participação de uma outra garota com a mesma estatura que a suspeita para tentarmos reconstruir a cena do crime”, explica o delegado.

Depoimento - em depoimento Arlene manteve a versão de roleta-russa e afirmou que o namorado cometeu suicídio, no entanto, o laudo pericial constatou que havia fragmentos de chumbo compatíveis com disparo de arma de fogo na mão dela e não na dele. “Ela tinha muito ciúmes do namorado”, diz a autoridade policial.

Casa onde Klezio morava, na rua do Arquipélago; há marcas de sangue na varanda (Foto: Luana Rodrigues)
Casa onde Klezio morava, na rua do Arquipélago; há marcas de sangue na varanda (Foto: Luana Rodrigues)

Conforme as investigações, a mulher mantinha relacionamento amoroso com a vítima há alguns meses e não aceitava o fim do relacionamento. No dia do crime, os dois discutiram em uma tabacaria, na Rua Brilhante. A briga foi presenciada por diversas pessoas, que estavam no local, inclusive por seguranças que impediram a acusada de retornar ao estabelecimento.

Sob efeito de álcool e descontrolada, a mulher foi até a residência do namorado, o esperou chegar e usando um revólver calibre 22, que pertencia a Klézio, teria disparado contra ele. Em seguida, a mulher tentou simular a ocorrência de suicídio, conforme a denúncia do Ministério Público. “A denunciada colocou a arma próxima das mãos da vítima, que foi encontrada deitada sobre a cama”.

Ainda de acordo com a denúncia, ficou comprovado que Arlene agiu por motivo torpe, pois não aceitava o fim de relacionamento e, atirou no momento em que Klézio não esperava. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e a primeira audiência sobre o caso está marcada para o dia 21 de novembro deste ano. Klézio deixou uma filha de 11 anos, que vivia com ele.

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