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Capital

Policial aposentado é preso por envolvimento em morte no Itamaracá

Viviane Oliveira e Marcus Moura | 19/01/2017 10:25
Wesley foi morto a tiros no sábado (14) (Foto: Alcides Neto)
Wesley foi morto a tiros no sábado (14) (Foto: Alcides Neto)

Um policial civil aposentado de 57 anos, que não teve o nome divulgado, está preso sob suspeita de envolvimento no assassinato de Wesley Julião Barbosa Almeida, 18 anos, executado a tiros na manhã de sábado (14), na Rua Joana Maria de Souza, no Jardim Itamaracá, em Campo Grande. Ele, que está detido no 3º DP, é suspeito de fornecer para a filha, Michele Queiroz e o genro, Eduardo dos Santos Silva, ambos de 30 anos, a arma e a caminhonete usada no crime. Os dois estão foragidos. 

Conforme a delegada Célia Maria Bezerra da Silva, no dia do crime testemunhas informaram que um casal em uma caminhonete Hilux, de cor prata, havia disparado contra o rapaz. Com informação do número da placa, os policiais foram até o endereço do proprietário e encontraram o policial.

Ele confirmou que forneceu a arma para a filha e o genro Eduardo, pois os dois eram ameaçados de morte pela vítima. O policial foi preso em flagrante por ter contribuído com o crime. O veículo usado no assassinato e uma espingarda calibre 22 com 12 munições intactas foram apreendidos. Ainda não se sabe se essa arma foi usada no homicídio, pois o exame de balística feito no corpo de Wesley ainda não ficou pronto.

“O policial aposentado se limitou a dizer apenas que a filha e o genro eram ameaçados pelo rapaz. Porém não há nenhum registro de ameaça feito pelo casal contra Wesley.

Já Eduardo conhecido como 'Neguinho do Tiradentes' tem várias passagens por lesão corporal dolosa, vias de fato, ameaça, receptação, furto qualificado, homicídio qualificado culposo, embriaguez ao volante, porte de drogas, desobediência, furto qualificado, homicídio qualificado culposo, porte e tráfico de drogas, desobediência e porte ilegal de arma de fogo. “As pessoas têm medo desse rapaz no bairro. Ele é conhecido por ser intimidador”. A Polícia Civil tem dez dias para encerrar o inquérito.

Movimentação da funerária no dia do crime (Foto: Alcides Neto)
Movimentação da funerária no dia do crime (Foto: Alcides Neto)
Crime é investigado pela 4º Delegacia de Polícia Civil (Foto: André Bittar)
Crime é investigado pela 4º Delegacia de Polícia Civil (Foto: André Bittar)

Caso - Wesley foi morto com dois tiros na costela na frente do filho pequeno. A idade da criança não foi revelada. O menino, segundo a delegada, ficou dois dias em estado de choque e quando conseguiu falar relatou apenas que o pai tinha sido ferido por 'bombinhas'.

Também em estado de choque, a família da vítima ainda não foi ouvida. Wesley era fichado por duas tentativas de homicídio, ameaça, receptação, vias de fato, roubo e furto. A vítima havia sido detida no dia 17 de dezembro por porte ilegal de arma de fogo. À polícia, o rapaz disse que andava armado para se proteger.

Execução - Wesley estava em frente à casa da mãe, na Rua Aziz Nachi, quando uma camionete Hilux, de cor prata, se aproximou e um dos ocupantes começou a atirar. Segundo testemunhas, dentro do carro havia um casal, e a mulher era quem incentivava o homem a continuar atirando contra a vítima. Na tentativa de fugir dos tiros, o rapaz correu e entrou em uma casa na Rua Joana Maria de Souza, onde já caiu morto.

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