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Capital

Prédios abandonados, mato e furtos preocupam moradores do Rita Vieira

Paula Vitorino | 12/02/2013 10:09
Creuza reclama de mato e lixo na calçada e em prédios abandonados. (Fotos: Luciano Muta)
Creuza reclama de mato e lixo na calçada e em prédios abandonados. (Fotos: Luciano Muta)

Moradores do bairro Rita Vieira, na rua Rotterdan, estão preocupados com as ameaças vizinhas às suas casas. O prédio de um centro comunitário abandonado, que acumula mato e sujeira, e furtos são as principais reclamações.

“É um matagal, um abandono. É um absurdo um prédio abandonado do lado de uma creche. Meu neto estuda lá e tenho medo da segurança dele e das outras crianças”, diz a moradora Creuza Rocha da Cruz, de 57 anos.

O centro comunitário abandonado fica nos fundos de um Cein (Centro de Educação Infantil). Segundo os moradores, o local pertence à Prefeitura e é um antigo problema.

“Há muito tempo isso aí está abandonado. A gente sempre reclama para os agentes de saúde que deve estar cheio de mosquito da dengue ali, mas continua do jeito que está”, diz o comerciante Aparecido Borges, de 43 anos.

Creuza afirma que várias pessoas da região já tiveram dengue. Além de ficar ao lado do Ceinf, o prédio tem um campo de futebol ao lado, onde crianças jogam bola frequentemente.

“As crianças ficam no campinho e tem a creche do lado. É um perigo deixar isso abandonado”, diz o pedreiro Raimundo José Borges, de 52 anos.

O mato também está presente em outros terrenos da mesma rua. Creuza reclama de uma casa que está desocupada em frente a sua residência. Ao lado, a calçada de um terreno vazio virou depósito de galhos de árvore e lixo.

“Jogam tudo que podem na rua, em qualquer lugar”, reclama.

Prédio abandonado fica nos fundos de Ceinf.
Prédio abandonado fica nos fundos de Ceinf.

Furtos – Além do mato, a rua ficou por várias semanas com a iluminação prejudicada porque as lâmpadas de alguns postes estavam estragadas. Os vizinhos dizem que algumas foram quebradas por vândalos.

A combinação de mato e falta de iluminação resultou em pelo menos três furtos, sendo dois em igrejas. O outro furto foi em uma sorveteria.

O coordenador da comunidade Divido Espírito Santo, Antônio Francisco da Silva, de 46 anos, conta que os ladrões invadiram as igrejas na mesma noite. A comunidade funciona em salão improvisado, porque o prédio está sendo construído, e os ladrões aproveitaram para quebrar tijolos da cozinha e entrar.

Segundo ele, o prejuízo foi de cerca de R$ 1.500 mil. Os ladrões não encontraram objetos de valor para levar, mas destruíram armários e levaram pequenos utensílios.

A reportagem não conseguiu contato com a Prefeitura devido o feriado de Carnaval.

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