Prédios abandonados, mato e furtos preocupam moradores do Rita Vieira
Moradores do bairro Rita Vieira, na rua Rotterdan, estão preocupados com as ameaças vizinhas às suas casas. O prédio de um centro comunitário abandonado, que acumula mato e sujeira, e furtos são as principais reclamações.
“É um matagal, um abandono. É um absurdo um prédio abandonado do lado de uma creche. Meu neto estuda lá e tenho medo da segurança dele e das outras crianças”, diz a moradora Creuza Rocha da Cruz, de 57 anos.
O centro comunitário abandonado fica nos fundos de um Cein (Centro de Educação Infantil). Segundo os moradores, o local pertence à Prefeitura e é um antigo problema.
“Há muito tempo isso aí está abandonado. A gente sempre reclama para os agentes de saúde que deve estar cheio de mosquito da dengue ali, mas continua do jeito que está”, diz o comerciante Aparecido Borges, de 43 anos.
Creuza afirma que várias pessoas da região já tiveram dengue. Além de ficar ao lado do Ceinf, o prédio tem um campo de futebol ao lado, onde crianças jogam bola frequentemente.
“As crianças ficam no campinho e tem a creche do lado. É um perigo deixar isso abandonado”, diz o pedreiro Raimundo José Borges, de 52 anos.
O mato também está presente em outros terrenos da mesma rua. Creuza reclama de uma casa que está desocupada em frente a sua residência. Ao lado, a calçada de um terreno vazio virou depósito de galhos de árvore e lixo.
“Jogam tudo que podem na rua, em qualquer lugar”, reclama.
Furtos – Além do mato, a rua ficou por várias semanas com a iluminação prejudicada porque as lâmpadas de alguns postes estavam estragadas. Os vizinhos dizem que algumas foram quebradas por vândalos.
A combinação de mato e falta de iluminação resultou em pelo menos três furtos, sendo dois em igrejas. O outro furto foi em uma sorveteria.
O coordenador da comunidade Divido Espírito Santo, Antônio Francisco da Silva, de 46 anos, conta que os ladrões invadiram as igrejas na mesma noite. A comunidade funciona em salão improvisado, porque o prédio está sendo construído, e os ladrões aproveitaram para quebrar tijolos da cozinha e entrar.
Segundo ele, o prejuízo foi de cerca de R$ 1.500 mil. Os ladrões não encontraram objetos de valor para levar, mas destruíram armários e levaram pequenos utensílios.
A reportagem não conseguiu contato com a Prefeitura devido o feriado de Carnaval.