Prefeitura do Parque dos Poderes diz que problema de luz está sendo resolvido
No entanto, a administração não soube responder o motivo da escuridão
O breu dos últimos dias constatado ontem pelo Campo Grande News no Parque dos Poderes pode estar com os dias contados. Segundo o prefeito do Parque, José Carlos Mira, o problema da falta de iluminação já está sendo resolvido.
No entanto, a administração não soube responder o motivo da escuridão. “Estamos trabalhando em conjunto com a Enersul para identificar, mas não é problema de iluminação, pode ser transformador”, disse José Carlos.
Segundo a concessionária de energia, a falta de luz não é de responsabilidade da Enersul e se o problema fosse em algum transformador, as secretarias estariam sem energia durante o expediente.
Nesta terça-feira o Campo Grande News tentou acompanhar a rotina de quem caminha, corre ou anda de bicicleta pelas avenidas do Parque dos Poderes. De uns dias para cá circular por ali tem representado perigo.
A escuridão tomou conta do lugar mesmo com imponentes postes e ao cair da noite o perigo fica ainda mais à vista. O breu pode esconder ciladas no asfalto, representa risco de atropelamentos e pode e servir de reforço para ação dos assaltantes.
Verdadeira maratona no breu - Em determinados trechos como próximo a Secretaria de Obras logo após a primeira lombada eletrônica, a iluminação fica por conta apenas das luzes do próprio prédio público. Quem passa pelo outro lado da via, se quer nota.
A parte corresponde a 800 metros e é quase impossível enxergar o que está logo à frente. Até para parar quem corre ou caminha pode dar medo. Ao serem abordados o casal Rafael Farias, de 20 anos, Rosivani Guedes, de 28, tiveram receio se era mesmo a imprensa.
Por conta da escuridão o casal só parou porque o fotógrafo falou de longe que era do Campo Grande News
“Eu estava pensando isso mesmo antes de vocês chegarem, é perigoso e os ladrões sabem que tem gente por aqui e podem aproveitar. Chega a assustar mesmo, será que é sempre assim?” pergunta Rosivani.
Além do receio de assalto a escuridão traz aos frequentadores do Parque também o medo de se machucar. O professor de Geografia André Rocha, de 35 anos, contou que até torceu o tornozelo enquanto corria.
A escuridão não incomoda só quem corre ou caminha, mas os ciclistas de longe observam “falta da luz”, “coloca isso aí na reportagem, olha esse breo”, “e essa escuridão?”, gritam um grupo de ciclistas que subia o Parque.
Para pedalar ali é mais do que obrigatório ter luz na bicicleta, se tornou identificação em meio ao breu.
