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Capital

Prefeitura quer prisão de líder de greve e multa de R$ 50 mil a enfermagem

Aline dos Santos | 02/07/2015 08:59
Em greve, enfermeiros protestam no Belmar Fidalgo (Foto: Marcos Ermínio)
Em greve, enfermeiros protestam no Belmar Fidalgo (Foto: Marcos Ermínio)

A Prefeitura de Campo Grande pediu a prisão por desobediência de dois representantes da greve dos enfermeiros e quer o aumento da multa de R$ 3 mil para R$ 50 mil. Os pedidos foram encaminhados ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) no dia 30 de junho e ainda não houve decisão.

Nos documentos, a PGM (Procuradoria-Geral do Município) informa que o CEM (Centro Especializado) deixou de atender 730 pessoas e 450 exames não puderam ser efetuados. Além da suspensão da aplicação de vacinas.

Foram pedidas as prisões Hederson Fritz Morais de Silveira e Angelo Evaldo Macedo, caso a categoria dos enfermeiros não retorne imediatamente às atividades. Em 22 de junho, a administração municipal obteve liminar para que 80% do efetivo voltasse ao trabalho.

O TJ marcou para 7 de julho, às 14h30, audiência de conciliação entre a prefeitura e os enfermeiros. Em greve desde 20 de junho, os profissionais de enfermagem querem reposição da inflação e pagamento do piso da categoria.

Segundo a coordenação, a greve seria encerrada se a prefeitura fizesse uma proposta de aumento, ainda que em parcelas. Com o piso, a remuneração inicial do técnico de enfermagem passa de R$ 1.100 para R$ 2.100. Já o salário inicial do enfermeiro aumenta de R$ 2.100 para R$ 3.770. Ao todo, cerca de 14,5 mil procedimentos deixaram de ser feitos, segundo o município.

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